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Vale vê oferta "apertada" de minério de ferro

Segundo diretor da companhia, Vale esta "moderadamente otimista" sobre o cenário de consumo de minério de ferro no mundo

Minério de ferro da Vale extraído da Serra Nacional dos Carajás, da Vale, no terminal marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão (Marcos Issa/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 16h45.

São Paulo - O mercado global de minério de ferro deve atingir equilíbrio entre oferta e demanda neste ano e seguir com oferta apertada em 2014 antes de começar a ver sobra de capacidade produtiva a partir de 2015, afirmou o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins.

Durante evento que reuniu presidentes das maiores siderúrgicas do mundo em São Paulo, Martins afirmou que os preços da commodity devem ficar entre 100 e 120 dólares por tonelada nos próximos 3 a 5 anos.

"O pico nos preços que atingimos dificilmente vai acontecer de novo", disse o executivo, referindo-se a uma média de preços do minério de ferro no período de três meses.

Segundo ele, a Vale esta "moderadamente otimista" sobre o cenário de consumo de minério de ferro no mundo diante de perspectivas de crescimento mais modesto da economia chinesa, principal consumidor mundial do insumo, ao lado de recuperação das economias dos Estados Unidos e da Europa, em menor intensidade.

Martins afirmou que entre 2018 e 2020 a indústria de minério de ferro terá um excesso de capacidade produtiva de cera de 100 milhões de toneladas. Atualmente, segundo ele, o mercado transoceânico da commodity movimenta 1,2 bilhão de toneladas por ano, volume que deve crescer para 1,5 bilhão de toneladas em 2020.

Carajás

Sobre o projeto da Vale em Serra Sul, o S11D, o principal da empresa, o diretor disse que as obras estão 45 por cento concluídas.

O projeto de minério de ferro S11D conta com 3 mil trabalhadores, e está previsto para iniciar produção em 2016, atingindo capacidade máxima em 2018, de 90 milhões de toneladas, equivalente ao que a Vale já extrai na região, nas minas ao norte da Serra dos Carajás.

O empreendimento é o primeiro e mais promissor da Serra Sul, em Carajás, em plena selva amazônica, exigindo novas tecnologias de diversas empresas estrangeiras para reduzir impactos ambientais, fator importante para obtenção das licenças, informou o executivo responsável pelo empreendimento.

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São Paulo - O mercado global de minério de ferro deve atingir equilíbrio entre oferta e demanda neste ano e seguir com oferta apertada em 2014 antes de começar a ver sobra de capacidade produtiva a partir de 2015, afirmou o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins.

Durante evento que reuniu presidentes das maiores siderúrgicas do mundo em São Paulo, Martins afirmou que os preços da commodity devem ficar entre 100 e 120 dólares por tonelada nos próximos 3 a 5 anos.

"O pico nos preços que atingimos dificilmente vai acontecer de novo", disse o executivo, referindo-se a uma média de preços do minério de ferro no período de três meses.

Segundo ele, a Vale esta "moderadamente otimista" sobre o cenário de consumo de minério de ferro no mundo diante de perspectivas de crescimento mais modesto da economia chinesa, principal consumidor mundial do insumo, ao lado de recuperação das economias dos Estados Unidos e da Europa, em menor intensidade.

Martins afirmou que entre 2018 e 2020 a indústria de minério de ferro terá um excesso de capacidade produtiva de cera de 100 milhões de toneladas. Atualmente, segundo ele, o mercado transoceânico da commodity movimenta 1,2 bilhão de toneladas por ano, volume que deve crescer para 1,5 bilhão de toneladas em 2020.

Carajás

Sobre o projeto da Vale em Serra Sul, o S11D, o principal da empresa, o diretor disse que as obras estão 45 por cento concluídas.

O projeto de minério de ferro S11D conta com 3 mil trabalhadores, e está previsto para iniciar produção em 2016, atingindo capacidade máxima em 2018, de 90 milhões de toneladas, equivalente ao que a Vale já extrai na região, nas minas ao norte da Serra dos Carajás.

O empreendimento é o primeiro e mais promissor da Serra Sul, em Carajás, em plena selva amazônica, exigindo novas tecnologias de diversas empresas estrangeiras para reduzir impactos ambientais, fator importante para obtenção das licenças, informou o executivo responsável pelo empreendimento.

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