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Vale suspende temporariamente projeto na Argentina

O motivo da paralisação temporária, segundo porta-vozes da empresa em Buenos Aires, foram as flutuações dos preços internacionais do potássio

Vale: Rio Colorado prometia ser a maior mina de potássio da Argentina, pois previa a produção de 4,3 milhões de toneladas de potássio por ano (Maurício Moreira/ Vale)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 09h37.

Buenos Aires - A Vale do Rio Doce paralisou por tempo indeterminado as obras das jazidas de potássio de Rio Colorado, no município de Malargue, no sul da província de Mendoza, na Argentina.

O motivo da paralisação temporária, segundo porta-vozes da empresa em Buenos Aires, foram as flutuações dos preços internacionais do produto. O investimento projetado era de US$ 5,9 bilhões.

Até outubro de 2012, segundo a Vale, já havia sido investido US$ 1,08 bilhão. O investimento era o maior privado da história da Argentina.

O secretário de Infraestrutura e Energia de Mendoza, Ronaldo Baldasso, afirmou que o projeto não está cancelado. Segundo ele, "existem questões financeiras que estão levando a uma reestruturação operacional".

Rio Colorado prometia ser a maior mina de potássio da Argentina, pois previa a produção de 4,3 milhões de toneladas de potássio por ano.

O empreendimento está localizado no sul da província de Mendoza, a 200 quilômetros da cidade de Malargue. A Potássio Rio Colorado foi adquirida pela Vale em 2009 da anglo-australiana Rio Tinto.

Durante alguns meses em 2011 o projeto sofreu atrasos por causa da pressão de sindicatos da construção civil em Mendoza, além de pressões por parte dos governos de Mendoza e Neuquén, que exigiam grande participação dos fornecedores locais. No ano passado algumas de suas instalações foram tomadas por desempregados.

No ano passado, a presidente Cristina havia celebrado o investimento da Vale afirmando que a Argentina se transformará no quinto produtor mundial e no terceiro maior exportador de potássio.

Na época, a presidente sustentou que o projeto serviria para equilibrar o saldo comercial argentino com o Brasil, "além de gerar 16.750 postos de trabalho ao longo dos próximos 40 anos".

Obras

Até a suspensão, as obras de instalação da mina de potássio em Malargüe incluíam a construção de uma fábrica processadora na mesma área, um terminal portuário, além de uma usina termelétrica.

Além disso, as obras pretendiam englobar a construção de uma ferrovia de 360 quilômetros para unir Malargüe com Zapala. Esta cidade seria ligada pela ferrovia Ferrosur com a cidade de General Cerri. Dali, segundo o projeto original, a produção seria levada até o porto de Bahía Blanca.

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Buenos Aires - A Vale do Rio Doce paralisou por tempo indeterminado as obras das jazidas de potássio de Rio Colorado, no município de Malargue, no sul da província de Mendoza, na Argentina.

O motivo da paralisação temporária, segundo porta-vozes da empresa em Buenos Aires, foram as flutuações dos preços internacionais do produto. O investimento projetado era de US$ 5,9 bilhões.

Até outubro de 2012, segundo a Vale, já havia sido investido US$ 1,08 bilhão. O investimento era o maior privado da história da Argentina.

O secretário de Infraestrutura e Energia de Mendoza, Ronaldo Baldasso, afirmou que o projeto não está cancelado. Segundo ele, "existem questões financeiras que estão levando a uma reestruturação operacional".

Rio Colorado prometia ser a maior mina de potássio da Argentina, pois previa a produção de 4,3 milhões de toneladas de potássio por ano.

O empreendimento está localizado no sul da província de Mendoza, a 200 quilômetros da cidade de Malargue. A Potássio Rio Colorado foi adquirida pela Vale em 2009 da anglo-australiana Rio Tinto.

Durante alguns meses em 2011 o projeto sofreu atrasos por causa da pressão de sindicatos da construção civil em Mendoza, além de pressões por parte dos governos de Mendoza e Neuquén, que exigiam grande participação dos fornecedores locais. No ano passado algumas de suas instalações foram tomadas por desempregados.

No ano passado, a presidente Cristina havia celebrado o investimento da Vale afirmando que a Argentina se transformará no quinto produtor mundial e no terceiro maior exportador de potássio.

Na época, a presidente sustentou que o projeto serviria para equilibrar o saldo comercial argentino com o Brasil, "além de gerar 16.750 postos de trabalho ao longo dos próximos 40 anos".

Obras

Até a suspensão, as obras de instalação da mina de potássio em Malargüe incluíam a construção de uma fábrica processadora na mesma área, um terminal portuário, além de uma usina termelétrica.

Além disso, as obras pretendiam englobar a construção de uma ferrovia de 360 quilômetros para unir Malargüe com Zapala. Esta cidade seria ligada pela ferrovia Ferrosur com a cidade de General Cerri. Dali, segundo o projeto original, a produção seria levada até o porto de Bahía Blanca.

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