Negócios

Vale nega saída de Roger Agnelli da presidência

Mineradora brasileira afirma que assunto jamais foi tratado entre acionistas

Agnelli, da Vale: mais uma vez a empresa nega substituição do executivo na presidência

Agnelli, da Vale: mais uma vez a empresa nega substituição do executivo na presidência

DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2011 às 10h16.

São Paulo – Em comunicado ao mercado nesta segunda-feira (10/1), a Vale negou a substituição de Roger Agnelli na presidência da empresa, cargo que ocupa desde 2001. Segundo informações publicadas na imprensa, o contrato do presidente, que termina em março, não seria renovado. A notícia, no entanto, não abalou as ações da empresa que, no pré-market, continuava com seus papéis estáveis.

As especulações sobre a saída de Agnelli começaram durante a crise econômica de 2008. Na ocasião, a empresa optou por uma onda de demissões, o que desagradou ao governo -- especialmente ao presidente Lula que passou a criticar publicamente a gestão de Agnelli e cobrar investimentos da empresa. 

Com a escolha de Dilma Rousseff para disputar a presidência, a incerteza sobre a permanência do executivo no cargo aumentou devido a uma suposta má relação entre ele e a petista. Durante evento com acionistas, realizado em Nova York em outubro passado, Agnelli negou haver divergências com a atual presidente. Sobre a possibilidade de sua saída, afirmou: "Se os acionistas quiserem mudar, é o trabalho deles tomar esta decisão. Faz parte da democracia e é um ótimo exercício".

Apesar da negação, já há pelo menos cinco nomes que entrariam na disputa pela cadeira na maior produtora mundial de minério de ferro: Rossano Maranhão (presidente do Banco Safra e ex-presidente do Banco do Brasil); Octávio Azevedo (presidente-executivo da Andrade Gutierrez); Fábio Barbosa (presidente do Conselho de Administração do Santander); Wilson Brumer (presidente da Usiminas e ex-presidente da Vale); e Luciano Coutinho (presidente do BNDES).

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIndústriaMineraçãoRoger AgnelliSiderúrgicasVale

Mais de Negócios

Polishop pede recuperação judicial com dívida de R$ 352 milhões

Na startup Carefy, o lucro veio quando a empresa resolveu focar na operação — e não na captação

Liderança sustentável: qual é papel do líder na construção de um futuro responsável?

“É fundamental que as empresas continuem operando no RS”, diz presidente da Tramontina

Mais na Exame