Vale já realizou desinvestimentos, mas venda continua
Mineradora tem previsão de fechar parcerias em projetos de carvão e fertilizantes nos próximos meses
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 15h54.
Rio de Janeiro - A Vale já conseguiu executar a maior parte de seu plano de desinvestimentos, mas as vendas de ativos continuam, com previsão de fechar parcerias em projetos de carvão e fertilizantes nos próximos meses, disseram executivos nesta quarta-feira.
A mineradora mantém conversas avançadas para vender, no primeiro semestre de 2014, metade de sua fatia no projeto Nacala, uma ferrovia gigante construída para escoar o carvão da mina de Moatize, em Moçambique, disse o presidente da companhia, Murilo Ferreira.
Com capacidade para cerca de 22 milhões de toneladas anuais, a ferrovia, que também transportará outros produtos como alimentos e combustíveis, poderá ser expandida ao longo dos próximos anos.
A segunda maior mineradora do mundo também está atraindo investidores para investir em fertilizantes, seja por meio da venda de participação na Vale Fertilizantes ou de joint ventures em projetos individuais, como Carnalita, no Sergipe, ou Kronau, no Canadá.
As negociações fazem parte da estratégia de desinvestimentos da Vale, um plano que em sua maior parte já foi executado, disse o diretor financeiro da companhia, Luciano Siani, durante encontro dos executivos da empresa com jornalistas.
Paralelamente, a Vale mantém a estratégia de focar no mercado de minério de ferro, seu carro-chefe, com a ampliação de produção em Carajás e investimentos para ampliar a logística na região, fator fundamental para permitir um aumento de produção.
A empresa elevou neste ano a capacidade de transporte da ferrovia de Carajás, no Pará, de 110 milhões de toneladas para 128 milhões de toneladas anuais, e pretende chegar a uma capacidade de 150 milhões de toneladas em 2014.
A empresa já obteve a licença de operação para a usina de um de seus projetos de expansão, o Adicional 40, que acrescentará 40 milhões de toneladas por ano à produção de minério de ferro no complexo de Carajás.
Recentemente, a Vale informou que a expansão da produção em Carajás esbarrava na capacidade de transporte de minério.
A empresa informou ainda que poderá reabrir unidade de pelotização de minério devido ao aquecimento do mercado, especialmente o norte-americano, que tem dado sinais de retomada.
Ferreira informou que a Samarco, que tem capital da Vale, fechou recentemente um contrato de fornecimento de minério com a siderúrgica americana Nucor.
Rio de Janeiro - A Vale já conseguiu executar a maior parte de seu plano de desinvestimentos, mas as vendas de ativos continuam, com previsão de fechar parcerias em projetos de carvão e fertilizantes nos próximos meses, disseram executivos nesta quarta-feira.
A mineradora mantém conversas avançadas para vender, no primeiro semestre de 2014, metade de sua fatia no projeto Nacala, uma ferrovia gigante construída para escoar o carvão da mina de Moatize, em Moçambique, disse o presidente da companhia, Murilo Ferreira.
Com capacidade para cerca de 22 milhões de toneladas anuais, a ferrovia, que também transportará outros produtos como alimentos e combustíveis, poderá ser expandida ao longo dos próximos anos.
A segunda maior mineradora do mundo também está atraindo investidores para investir em fertilizantes, seja por meio da venda de participação na Vale Fertilizantes ou de joint ventures em projetos individuais, como Carnalita, no Sergipe, ou Kronau, no Canadá.
As negociações fazem parte da estratégia de desinvestimentos da Vale, um plano que em sua maior parte já foi executado, disse o diretor financeiro da companhia, Luciano Siani, durante encontro dos executivos da empresa com jornalistas.
Paralelamente, a Vale mantém a estratégia de focar no mercado de minério de ferro, seu carro-chefe, com a ampliação de produção em Carajás e investimentos para ampliar a logística na região, fator fundamental para permitir um aumento de produção.
A empresa elevou neste ano a capacidade de transporte da ferrovia de Carajás, no Pará, de 110 milhões de toneladas para 128 milhões de toneladas anuais, e pretende chegar a uma capacidade de 150 milhões de toneladas em 2014.
A empresa já obteve a licença de operação para a usina de um de seus projetos de expansão, o Adicional 40, que acrescentará 40 milhões de toneladas por ano à produção de minério de ferro no complexo de Carajás.
Recentemente, a Vale informou que a expansão da produção em Carajás esbarrava na capacidade de transporte de minério.
A empresa informou ainda que poderá reabrir unidade de pelotização de minério devido ao aquecimento do mercado, especialmente o norte-americano, que tem dado sinais de retomada.
Ferreira informou que a Samarco, que tem capital da Vale, fechou recentemente um contrato de fornecimento de minério com a siderúrgica americana Nucor.