Vale está confiante em parceria na Austrália e Moçambique
Vale espera alinhar uma parceria para suas operações de carvão apesar das fracas condições que a indústria enfrenta
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2014 às 08h36.
Melbourne - A brasileira Vale espera alinhar uma parceria para suas operações de carvão na Austrália e em Moçambique apesar das fracas condições que a indústria enfrenta, disse seu presidente nesta quinta-feira.
A Vale havia dito anteriormente que buscava vender de 15 a 25 por cento de participação em suas operações de carvão, incluindo a mina Moatize em Moçambique e as minas Carborough Downs, Integra e Isaac Plains, e projetos não desenvolvidos na Austrália.
O presidente-executivo Murilo Ferreira disse nesta quinta-feira que as minas australianas da companhia têm "muitos problemas", mas que a empresa mantinha uma visão de longo prazo para a indústria.
"Nós temos potenciais investidores com a mesma visão, baseada em uma operação de longo prazo. E, com certeza, eles apreciam ver uma parceira conosco", disse Ferreira em Melbourne, na Austrália.
Ele não quis comentar sobre com quem a empresa está conversando.
Questionado se a companhia considera fechar alguma de suas minas australianas, Ferreira disse não ter visto nenhuma análise dos funcionários locais que pedia pelo fechamento de minas.
Ele também afirmou estar confortável com as operações da empresa em Moçambique apesar de ameaças de segurança e disse que a Vale deve estar apta a anunciar em breve uma joint venture para seus negócios de ferrovias no país.
Esta semana, a companhia suspendeu as operações na linha ferroviária de carvão Moatize-Beira, após um de seus trens ser atingido por tiros, ferindo o maquinista.
Ferreira reiterou também seu compromisso com austeridade na companhia, dizendo que não irá buscar aquisições, focando em impulsionar os retornos para acionistas com a ajuda da abertura da mina de minério de ferro em Carajás neste ano.
"O dinheiro pode ficar muito melhor nas mãos de nossos acionistas", disse.
A nova mina vai aumentar a capacidade de minério de ferro da Vale em 30 por cento, para quase 400 milhões de toneladas por ano.
O executivo espera que os preços de minério de ferro fiquem entre 100 e 125 dólares por tonelada nos próximos um a dois anos.
"Eu acredito fortemente que temos bons fundamentos", disse Ferreira sobre os negócios de minério de ferro, acrescentando que analistas que preveem fortes quedas nos preços do produto falharam em considerar o desafio de substituir reservas de minério de ferro.
Melbourne - A brasileira Vale espera alinhar uma parceria para suas operações de carvão na Austrália e em Moçambique apesar das fracas condições que a indústria enfrenta, disse seu presidente nesta quinta-feira.
A Vale havia dito anteriormente que buscava vender de 15 a 25 por cento de participação em suas operações de carvão, incluindo a mina Moatize em Moçambique e as minas Carborough Downs, Integra e Isaac Plains, e projetos não desenvolvidos na Austrália.
O presidente-executivo Murilo Ferreira disse nesta quinta-feira que as minas australianas da companhia têm "muitos problemas", mas que a empresa mantinha uma visão de longo prazo para a indústria.
"Nós temos potenciais investidores com a mesma visão, baseada em uma operação de longo prazo. E, com certeza, eles apreciam ver uma parceira conosco", disse Ferreira em Melbourne, na Austrália.
Ele não quis comentar sobre com quem a empresa está conversando.
Questionado se a companhia considera fechar alguma de suas minas australianas, Ferreira disse não ter visto nenhuma análise dos funcionários locais que pedia pelo fechamento de minas.
Ele também afirmou estar confortável com as operações da empresa em Moçambique apesar de ameaças de segurança e disse que a Vale deve estar apta a anunciar em breve uma joint venture para seus negócios de ferrovias no país.
Esta semana, a companhia suspendeu as operações na linha ferroviária de carvão Moatize-Beira, após um de seus trens ser atingido por tiros, ferindo o maquinista.
Ferreira reiterou também seu compromisso com austeridade na companhia, dizendo que não irá buscar aquisições, focando em impulsionar os retornos para acionistas com a ajuda da abertura da mina de minério de ferro em Carajás neste ano.
"O dinheiro pode ficar muito melhor nas mãos de nossos acionistas", disse.
A nova mina vai aumentar a capacidade de minério de ferro da Vale em 30 por cento, para quase 400 milhões de toneladas por ano.
O executivo espera que os preços de minério de ferro fiquem entre 100 e 125 dólares por tonelada nos próximos um a dois anos.
"Eu acredito fortemente que temos bons fundamentos", disse Ferreira sobre os negócios de minério de ferro, acrescentando que analistas que preveem fortes quedas nos preços do produto falharam em considerar o desafio de substituir reservas de minério de ferro.