Negócios

Vale do Rio Doce lucra 6,09 bilhões de reais no primeiro semestre

Volume físico de vendas de minério de ferro e pelotas cresce 7,6%, puxado pelo primeiro tipo de produto

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

A Companhia Vale do Rio Doce fechou o primeiro semestre com lucro líquido consolidado de 6,09 bilhões de reais, segundo os critérios brasileiros de contabilidade (BRGAAP). A cifra representa um incremento de 19,5% sobre os 5,094 bilhões obtidos no mesmo período de 2005. A receita bruta, 18,412 bilhões de reais, foi 7,6% superior à da comparação. Já o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) cresceu 8,8%, para 8,907 bilhões. Um dos destaques da mineradora foi o desempenho das exportações, que subiram 46,8% e encerraram o semestre em 4,825 bilhões de dólares.

As vendas físicas também acompanharam o desempenho positivo. Somente a comercialização de minério de ferro e de pelotas totalizou 129,768 milhões toneladas entre janeiro e agosto. O volume é 7,6% superior ao da primeira metade de 2005. O resultado deve-se exclusivamente ao aumento de vendas de minério de ferro. O volume atingiu 114,563 milhões de toneladas - um incremento de 12,1% na comparação. Já o montante de pelotas, produto de maior valor agregado, recuou 17,7%, para 15,205 milhões de toneladas.

A produção semestral de minério de ferro subiu 12,5% e alcançou 129,805 milhões de toneladas. Já a de pelotas acompanhou a queda de vendas e fechou o período 11,8% menor, com 15,507 milhões de toneladas. O volume extraído de minério de manganês também recuou fortemente - 30,2% - e terminou junho com acumulado semestral de 1,055 milhão de toneladas.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Com fones de ouvido de trigo, esta empresa de Curitiba planeja faturar R$ 10 milhões

Dia do Empreendedor: a história da lanchonete da Rocinha que hoje emprega mais de 45 pessoas

Dono do New York Sun faz oferta de quase R$ 4 bilhões pelo jornal Telegraph

Ex-CEO do WeWork lança serviço para reviver 'modelo antigo' da startup