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Vale desmobilizará equipes em Sergipe no próximo dia 28

A mineradora aguarda uma solução a respeito da disputa entre os municípios de Capela e Japaratuba sobre o projeto de carnalita

Vale: a empresa pretende extrair 1,2 milhão de toneladas anuais de carnalita, rocha essencial para a fabricação do potássio utilizado em fertilizantes (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 11h54.

Brasília - O presidente da Vale , Murilo Ferreira, disse nesta quarta-feira, 19, que a companhia vai desmobilizar suas equipes em Sergipe no dia 28 de fevereiro e aguardar uma solução a respeito da disputa entre os municípios de Capela e Japaratuba sobre o projeto de carnalita.

A localização do investimento, estimado em US$ 1,8 bilhão, é alvo de uma briga entre os municípios devido à arrecadação de ICMS que o projeto deve render.

"Estou desmobilizando a equipe toda no dia 28 de fevereiro para que possamos aguardar uma solução", afirmou o executivo, que participa de audiência pública nas comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo e de Meio Ambiente do Senado.

"A Vale não fará nenhum movimento que seja prejudicial ao Estado de Sergipe. Não tendo uma solução política, daremos mandato a um banco e vamos vender o projeto, seus direitos e a tecnologia."

Ferreira disse que a Vale não vai criar nenhum "obstáculo" ao povo de Sergipe. "Se não for possível um acordo entre os municípios, estamos dispostos a ceder a tecnologia", afirmou. "Não queremos de forma nenhuma criar qualquer empecilho."

O executivo afirmou ainda que a Vale acabou de sair de uma "encrenca bilionária" com o governo federal envolvendo o Refis, programa de parcelamento de débitos fiscais, e não tem vontade de "entrar em outra".

"Estamos dispostos a acordos que sejam viáveis, mas gostaria que isso fosse sancionado pelo poder legislativo das duas cidades. O que não posso é impor aos acionistas desassossego e aflição em relação a um problema fiscal", acrescentou Ferreira.

A Vale pretende extrair 1,2 milhão de toneladas anuais de carnalita, rocha essencial para a fabricação do potássio utilizado em fertilizantes, cuja importação supera 90% da demanda nacional.

A maioria das minas ficam em Capela, mas a fábrica ficará em Japaratuba, em uma região próxima à divisa. O local foi escolhido, segundo a empresa, por ser o mais adequado em termos de impacto ambiental e condições logísticas favoráveis.

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Brasília - O presidente da Vale , Murilo Ferreira, disse nesta quarta-feira, 19, que a companhia vai desmobilizar suas equipes em Sergipe no dia 28 de fevereiro e aguardar uma solução a respeito da disputa entre os municípios de Capela e Japaratuba sobre o projeto de carnalita.

A localização do investimento, estimado em US$ 1,8 bilhão, é alvo de uma briga entre os municípios devido à arrecadação de ICMS que o projeto deve render.

"Estou desmobilizando a equipe toda no dia 28 de fevereiro para que possamos aguardar uma solução", afirmou o executivo, que participa de audiência pública nas comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo e de Meio Ambiente do Senado.

"A Vale não fará nenhum movimento que seja prejudicial ao Estado de Sergipe. Não tendo uma solução política, daremos mandato a um banco e vamos vender o projeto, seus direitos e a tecnologia."

Ferreira disse que a Vale não vai criar nenhum "obstáculo" ao povo de Sergipe. "Se não for possível um acordo entre os municípios, estamos dispostos a ceder a tecnologia", afirmou. "Não queremos de forma nenhuma criar qualquer empecilho."

O executivo afirmou ainda que a Vale acabou de sair de uma "encrenca bilionária" com o governo federal envolvendo o Refis, programa de parcelamento de débitos fiscais, e não tem vontade de "entrar em outra".

"Estamos dispostos a acordos que sejam viáveis, mas gostaria que isso fosse sancionado pelo poder legislativo das duas cidades. O que não posso é impor aos acionistas desassossego e aflição em relação a um problema fiscal", acrescentou Ferreira.

A Vale pretende extrair 1,2 milhão de toneladas anuais de carnalita, rocha essencial para a fabricação do potássio utilizado em fertilizantes, cuja importação supera 90% da demanda nacional.

A maioria das minas ficam em Capela, mas a fábrica ficará em Japaratuba, em uma região próxima à divisa. O local foi escolhido, segundo a empresa, por ser o mais adequado em termos de impacto ambiental e condições logísticas favoráveis.

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