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Afetada pela pandemia, United Airlines vai afastar até 36 mil funcionários

Suspensões de contrato começam em 1º de outubro, quando a proibição de demissões imposta pelo governo dos EUA expirar

United Airlines: empresa pode afastar até 45% dos funcionários nos Estados Unidos (Chris Helgren/Reuters)

United Airlines: empresa pode afastar até 45% dos funcionários nos Estados Unidos (Chris Helgren/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de julho de 2020 às 16h05.

Última atualização em 8 de julho de 2020 às 18h52.

A United Airlines disse nesta quarta-feira que está se preparando para enviar avisos de possível suspensão de contratos de trabalho a 36.000 funcionários nos Estados Unidos, ou cerca de 45% dos empregados.

Nem todo mundo que receber o aviso terá o contrato suspenso, disse a United, e o número final de funcionários dependerá de como a demanda por voos evolui e quantos aceitarão pacotes de demissão voluntária e licenças temporárias.

As suspensões de contrato começam em 1º de outubro, quando expirar uma proibição de demissões imposta pelo governo dos Estados Unidos a companhias aéreas que aceitaram bilhões de dólares em auxílio governamental.

"Os números projetados pela United Airlines são um soco no estômago, mas também são a avaliação mais honesta que já vimos sobre o estado da indústria", afirmou em comunicado a presidente da Associação de Comissários de Bordo da CWA (AFA), Sara Nelson.

A companhia aérea com sede em Chicago continua queimando cerca de 40 milhões de dólares de caixa todos os dias, com várias medidas que tomou para reduzir custos e aumentar a liquidez não compensando a queda drástica na demanda por viagens, à medida que os casos de covid-19 continuam aumentando nos Estados Unidos.

Os avisos sobre as suspensões variam de acordo com o grupo de trabalho. Os comissários de bordo estão entre os mais atingidos, com cerca de 15.000 dos cerca de 25.000 programados para receber um aviso.

"Mas o fato é que esses números projetados de licenças são maiores do que o tamanho total da maioria das companhias aéreas principais há uma década", disse Nelson, da AFA, referindo-se ao número de funcionários que as grandes companhias aéreas tinham antes das fusões.

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