Executivos de sucesso estão usando essa técnica para tirar negócios do vermelho; veja qual é
Sem um bom gerenciamento do capital de giro, uma empresa pode enfrentar atrasos nos pagamentos, dificuldade para repor estoques e até risco de falência. Por outro lado, cuidar bem dele ajuda a empresa a se preparar para imprevistos e aproveitar oportunidades de mercado
Publicado em 8 de janeiro de 2025 às 09h00.
O capital de giro é o dinheiro necessário para manter as operações diárias de uma empresa em funcionamento. Ele cobre despesas como pagamento de funcionários, compra de matérias-primas e outras contas enquanto a empresa espera receber pelos produtos ou serviços vendidos. Em termos simples, é o "fôlego financeiro" que garante que o negócio continue funcionando sem interrupções.
Ele é calculado pela diferença entre os ativos circulantes (como o dinheiro em caixa, estoques e contas a receber) e os passivos circulantes (como contas a pagar e despesas de curto prazo). Se a empresa tem mais a receber do que a pagar no curto prazo, por exemplo, o capital de giro é positivo, o que é um bom sinal de saúde financeira.
Como gerenciar o capital de giro de forma eficiente?
1. Controle do estoque
Manter um estoque ajustado à demanda é essencial. Uma estratégia usada para isso é o just in time (JIT), que significa "na hora certa". Com essa técnica, os materiais e produtos só são comprados ou produzidos quando são realmente necessários, evitando o excesso de estoque, custos altos de armazenagem e desperdício.
2. Recebimentos mais rápidos
Receber o dinheiro das vendas o quanto antes melhora o fluxo de caixa. Para isso, é possível negociar prazos menores com os clientes, oferecer descontos para quem paga adiantado ou, em último caso, vender as contas a receber para uma empresa especializada em factoring. Nesse caso, a empresa vende seus boletos e contas a receber para um terceiro, que, em troca, dá esse dinheiro na hora para a organização. Embora o valor recebido seja menor do que o esperado, o dinheiro entra imediatamente, ajudando a empresa em momentos de aperto.
3. Prazos maiores para pagamentos
Ao negociar prazos mais longos com fornecedores, a empresa ganha mais tempo para pagar as contas, melhorando a saúde do caixa. Consolidar fornecedores, ou seja, comprar de menos empresas, pode trazer vantagens como descontos e condições melhores de pagamento.
Evitando riscos: o efeito tesoura
Um risco comum é o efeito tesoura, que acontece quando a necessidade de capital de giro aumenta ao mesmo tempo que o dinheiro disponível no caixa diminui. Isso pode ocorrer em situações de crescimento acelerado sem planejamento, onde a empresa precisa investir mais, mas ainda não recebe os retornos esperados.
Para evitar esse problema, é importante alinhar bem os prazos de recebimento e pagamento, controlar o estoque e monitorar os indicadores financeiros regularmente.
Gerir o capital de giro de forma eficiente é essencial para que uma empresa mantenha suas operações estáveis e cresça com segurança. Adotar estratégias como ajustar estoques, negociar prazos com clientes e fornecedores e acompanhar indicadores financeiros permite maior controle e saúde financeira. Assim, a empresa garante que terá recursos suficientes para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades, sem comprometer sua operação diária.
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