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Uber poderá contestar testes de inglês para motoristas em Londres

Autoridade reguladora de Londres tinha planos de impor novos padrões de leitura e escrita em inglês para os motoristas do aplicativo

Uber: em março, o serviço de transporte por aplicativo com sede em São Francisco perdeu uma disputa judicial com o Transport for London (Shannon Stapleton/Reuters/Reuters)
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Reuters

Publicado em 27 de junho de 2017 às 11h26.

Londres - O Uber informou nesta terça-feira que ganhou o direito de apelar de decisão judicial em favor dos planos da autoridade reguladora de Londres de impor novos padrões de leitura e escrita em inglês, o que poderia privar a empresa de milhares de motoristas.

Em março, o serviço de transporte por aplicativo com sede em São Francisco perdeu uma disputa judicial com o Transport for London (TfL).

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O Uber citou dados do TfL de que as regras de linguagem, que envolvem testes escritos, podem impedir cerca de 33 mil de um total de cerca de 110 mil motoristas particulares operando em Londres de renovar suas habilitações.

Aqueles que buscam obter ou renovar a habilitação para dirigir têm até o final de setembro para comprovar que atendem ao critério mais rigoroso de linguagem, proposto pelo prefeito de Londres, Sadiq Khan, parcialmente em resposta à pressão de motoristas dos tradicionais táxis pretos.

O Uber pediu que as propostas sejam adiadas até depois das audiências judiciais, em fevereiro próximo.

"Estamos contentes em ter assegurado essa apelação para defender dezenas de milhares de motoristas que correm o risco de perder o meio de subsistência porque não conseguirem passar em teste escrito", afirmou nesta terça-feira o gerente-geral do Uber em Londres, Tom Elvidge.

"Pedimos que o TfL e o prefeito não introduzam essas regras desproporcionais e discriminatórias antes da audiência de apelação", acrescentou Elvidge.

O TfL não comentou imediatamente.

O Uber passou por turbulências nos últimos meses após uma série de escândalos envolvendo alegações de sexismo e bullying na empresa, com a pressão de investidores forçando a renúncia do presidente e co-fundador, Travis Kalanick.

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