Uber enfrenta rivais e reguladores difíceis na China
Rivais com dinheiro em caixa e reguladores inflexíveis estão no caminho dos planos do Ube de conquistar um dos maiores mercados de transporte do mundo
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 08h59.
Pequim/Xangai - Rivais com dinheiro em caixa e reguladores inflexíveis estão no caminho dos planos do Uber , serviço norte-americano de solicitação de carros, de conquistar um dos maiores mercados de transporte do mundo, o chinês, mesmo depois de ter assinado um acordo com a gigante doméstica de Internet Baidu.
Os termos do acordo por meio do qual o Baidu comprará uma fatia no operador de aplicativo de táxi não foram revelados. O Uber, no entanto, está comparativamente atrasado na China, onde usuários de aplicativos de táxi devem triplicar para 45 milhões em 2015 em comparação a 2013, segundo a companhia chinesa de pesquisa iResearch.
As empresas domésticas Kuaidi Dache e Didi Dache, apoiadas pelas gigantes de tecnologia Alibaba e Tencent, respectivamente, dominam 90 por cento do mercado.
"A China é o Santo Graal, pois é ao mesmo tempo difícil de conquistar e atraente", disse o analista de transporte e automotivos da Frost & Sullivan, Kumar Saha. O Uber já tem uma presença na China continental, mas a fatia é pequena, com operações em apenas oito cidades.
Em comparação, a Kuaidi já está em mais de 350 cidades, enquanto a rival Didi recentemente captou 700 milhões de dólares para financiar expansão.
"Você precisa fazer as coisas de modo diferente para ter sucesso aqui na China", disse o presidente-executivo do Uber, Travis Kalanick, em Pequim, fazendo sua primeira aparição pública desde o caso de estupro envolvendo um motorista na Índia que resultou na proibição do Uber em Nova Délhi.
Kalanick não quis comentar a situação na Índia ou seu impacto na política da companhia em outros mercados como a China. Kalanick disse que a empresa não está enfrentando qualquer "questão regulatória urgente" na China, mas analistas alertaram que a regulação doméstica será um obstáculo difícil.
Pequim/Xangai - Rivais com dinheiro em caixa e reguladores inflexíveis estão no caminho dos planos do Uber , serviço norte-americano de solicitação de carros, de conquistar um dos maiores mercados de transporte do mundo, o chinês, mesmo depois de ter assinado um acordo com a gigante doméstica de Internet Baidu.
Os termos do acordo por meio do qual o Baidu comprará uma fatia no operador de aplicativo de táxi não foram revelados. O Uber, no entanto, está comparativamente atrasado na China, onde usuários de aplicativos de táxi devem triplicar para 45 milhões em 2015 em comparação a 2013, segundo a companhia chinesa de pesquisa iResearch.
As empresas domésticas Kuaidi Dache e Didi Dache, apoiadas pelas gigantes de tecnologia Alibaba e Tencent, respectivamente, dominam 90 por cento do mercado.
"A China é o Santo Graal, pois é ao mesmo tempo difícil de conquistar e atraente", disse o analista de transporte e automotivos da Frost & Sullivan, Kumar Saha. O Uber já tem uma presença na China continental, mas a fatia é pequena, com operações em apenas oito cidades.
Em comparação, a Kuaidi já está em mais de 350 cidades, enquanto a rival Didi recentemente captou 700 milhões de dólares para financiar expansão.
"Você precisa fazer as coisas de modo diferente para ter sucesso aqui na China", disse o presidente-executivo do Uber, Travis Kalanick, em Pequim, fazendo sua primeira aparição pública desde o caso de estupro envolvendo um motorista na Índia que resultou na proibição do Uber em Nova Délhi.
Kalanick não quis comentar a situação na Índia ou seu impacto na política da companhia em outros mercados como a China. Kalanick disse que a empresa não está enfrentando qualquer "questão regulatória urgente" na China, mas analistas alertaram que a regulação doméstica será um obstáculo difícil.