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Trabalhadores da Embraer fazem passeata de protesto

Por João Carlos de Faria São José dos Campos - Cerca de 400 trabalhadores do primeiro turno da unidade de Eugênio de Melo da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), em São José dos Campos (SP), realizaram na manhã de hoje uma passeata de protesto, exigindo a abertura de negociações da empresa com o Sindicato dos […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Por João Carlos de Faria

São José dos Campos - Cerca de 400 trabalhadores do primeiro turno da unidade de Eugênio de Melo da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), em São José dos Campos (SP), realizaram na manhã de hoje uma passeata de protesto, exigindo a abertura de negociações da empresa com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região. Às 5h25 da manhã, eles caminharam por um quilômetro pela avenida marginal à rodovia Presidente Dutra, antes de chegar à fabrica.

Os trabalhadores também querem redução da jornada de trabalho para 36 horas sem redução de salário e reivindicam, no mínimo, 13,84% de reajuste salarial. "É também uma resposta à proposta de zero de aumento real e redução de salário apresentada pelo grupo patronal do setor aeronáutico, liderado pela Embraer", disse o vice-presidente do sindicato, Herbert Claros da Silva.

Em outubro, os trabalhadores realizaram paralisações de duas horas por aumento de salário e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O impasse nas negociações levou o sindicato a entrar com pedido de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho - 15ª Região, em Campinas. A data ainda não foi definida.

A Embraer também abriu pedido de dissídio no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo - 2ª Região, mas essa região abrange apenas cidades da Grande São Paulo e Baixada Santista. Se os dois tribunais se considerarem competentes, o caso terá de ser encaminhado ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. "Os trabalhadores estão extremamente insatisfeitos com a Embraer e sua política de total desrespeito à categoria metalúrgica. As mobilizações continuarão", afirmou o sindicalista.
 

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