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Toyota e Nissan anunciam recall de 3,2 milhões de veículos

Nas duas montadoras a medida foi tomada em consequência dos airbags defeituosos da empresa Takata, um problema que já provocou ações similares em todo o mundo

O anúncio desta quinta-feira eleva a 11 milhões o total de veículos afetados pelo recall desde que a Toyota detectou o problema (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 09h35.

A montadora japonesa Toyota anunciou um recall de 2,86 milhões de veículos e a Nissan de outros 200.000, nos dois casos em consequência dos airbags defeituosos da empresa Takata, um problema que já provocou medidas similares em todo o mundo.

Os veículos afetados da Toyota são 24 modelos produzidos entre abril de 2003 e dezembro de 2008, vendidos principalmente na Europa, onde a montadora anunciou o recall de 1,73 milhão de carros.

"A bomba para inflar o airbag do carona pode romper. Como a causa do problema permanece indeterminada, adotamos medidas preventivas", anunciou a Toyota.

No mês passado, a montadora convocou um recall de mais de cinco milhões de carros produzidos entre março de 2003 e novembro de 2007.

O anúncio desta quinta-feira eleva a 11 milhões o total de veículos afetados pelo recall desde que a Toyota detectou o problema.

A Nissan havia anunciado em maio um recall de 1,56 milhão de veículos fabricados entre 2004 e 2008. O total agora alcança 4,2 milhões de unidades.

A Mitsubishi Motors também informou nesta quinta-feira que fará reparos nos airbags de 120.000 automóveis.

Até agora a montadora mais afetada é a Honda, que já convocou 20 milhões de veículos em todo o mundo para o recall.

Os airbags com defeitos fabricados pela Takata são considerados responsáveis por muitos acidentes e pela morte de, pelo menos, oito pessoas.

O problema está no sistema para inflar os airbags, que com o tempo ou por efeito da umidade pode explodir, projetando fragmentos de plástico ou de metal na direção do motorista ou do carona.

Milhões de veículos em todo o mundo (34 milhões apenas nos Estados Unidos) devem passar por um recall por este problema, que afeta grandes marcas como Honda, Toyota, Nissan e Mitsubishi Motors, assim como BMW, Fiat Chrysler, General Motors, Ford, Mazda e Subaru.

Vários políticos americanos acusam a Takata de uma tentativa de reduzir custos nas revisões que teriam permitido a detecção do problema.

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A montadora japonesa Toyota anunciou um recall de 2,86 milhões de veículos e a Nissan de outros 200.000, nos dois casos em consequência dos airbags defeituosos da empresa Takata, um problema que já provocou medidas similares em todo o mundo.

Os veículos afetados da Toyota são 24 modelos produzidos entre abril de 2003 e dezembro de 2008, vendidos principalmente na Europa, onde a montadora anunciou o recall de 1,73 milhão de carros.

"A bomba para inflar o airbag do carona pode romper. Como a causa do problema permanece indeterminada, adotamos medidas preventivas", anunciou a Toyota.

No mês passado, a montadora convocou um recall de mais de cinco milhões de carros produzidos entre março de 2003 e novembro de 2007.

O anúncio desta quinta-feira eleva a 11 milhões o total de veículos afetados pelo recall desde que a Toyota detectou o problema.

A Nissan havia anunciado em maio um recall de 1,56 milhão de veículos fabricados entre 2004 e 2008. O total agora alcança 4,2 milhões de unidades.

A Mitsubishi Motors também informou nesta quinta-feira que fará reparos nos airbags de 120.000 automóveis.

Até agora a montadora mais afetada é a Honda, que já convocou 20 milhões de veículos em todo o mundo para o recall.

Os airbags com defeitos fabricados pela Takata são considerados responsáveis por muitos acidentes e pela morte de, pelo menos, oito pessoas.

O problema está no sistema para inflar os airbags, que com o tempo ou por efeito da umidade pode explodir, projetando fragmentos de plástico ou de metal na direção do motorista ou do carona.

Milhões de veículos em todo o mundo (34 milhões apenas nos Estados Unidos) devem passar por um recall por este problema, que afeta grandes marcas como Honda, Toyota, Nissan e Mitsubishi Motors, assim como BMW, Fiat Chrysler, General Motors, Ford, Mazda e Subaru.

Vários políticos americanos acusam a Takata de uma tentativa de reduzir custos nas revisões que teriam permitido a detecção do problema.

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