Total reduz meta de produção de petróleo para 2017
A empresa reduziu sua meta de produção em 2017 em 200 mil barris por dia, para uma média de 2,6 milhões de barris diários
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2015 às 16h56.
Londres - A gigante francesa Total anunciou que vai bombear menos petróleo do que o esperado em 2017, em meio a uma série de novos cortes de gastos, que têm como finalidade proteger a capacidade da empresa de pagar dividendos aos investidores durante um período de preços baixos.
A empresa reduziu sua meta de produção em 2017 em 200 mil barris por dia, para uma média de 2,6 milhões de barris diários. O diretor-financeiro Patrick de la Chevardière atribuiu metade da diminuição a atrasos em projetos no mundo e outra metade a cortes de investimentos.
A nova meta é um reflexo do dilema enfrentado pelos maiores produtores de petróleo do planeta. Ao lado da Royal Dutch Shell, Exxon Mobil e outras petroleiras, a Total está cortando bilhões de dólares em gastos para conseguir lidar com a queda dos preços do petróleo, que se encontram nos menores patamares desde a crise financeira de 2008.
Se as petroleiras reduzirem demais o ritmo de extração, correm o risco de perder o crescimento da produção e os lucros, quando os preços voltarem a subir.
Caso cortem muito pouco e forçarem a produção, podem ser forçados a reduzir o pagamento de dividendos.
Hoje, a Total assumiu o compromisso de proteger o pagamento de dividendos em uma conferência com investidores em Londres, afirmando que uma nova rodada de corte de custos permitiria o pagamento em 2017, mesmo com os preços em tornado US$ 60,00 por barril.
A empresa ainda anunciou o aumento na meta de corte de gastos operacionais de US$ 2 bilhões para US$ 3 bilhões.
O anuncio veio um dia depois de a petroleira ter sido acusada de manipulação do mercado de gás natural nos estados do sul dos Estados Unidos. A Total nega as acusações.
A nova meta de produção para 2017 permanece acima dos últimos números da empresa, de cerca de 2,3 milhões de barris por dia.
A companhia tem grandes projetos em andamento, incluindo um aumento a produção de gás natural na Rússia.
Funcionários também manifestaram o interesse de retornar ao mercado iraniano após a suspensão de sanções econômicas.
Londres - A gigante francesa Total anunciou que vai bombear menos petróleo do que o esperado em 2017, em meio a uma série de novos cortes de gastos, que têm como finalidade proteger a capacidade da empresa de pagar dividendos aos investidores durante um período de preços baixos.
A empresa reduziu sua meta de produção em 2017 em 200 mil barris por dia, para uma média de 2,6 milhões de barris diários. O diretor-financeiro Patrick de la Chevardière atribuiu metade da diminuição a atrasos em projetos no mundo e outra metade a cortes de investimentos.
A nova meta é um reflexo do dilema enfrentado pelos maiores produtores de petróleo do planeta. Ao lado da Royal Dutch Shell, Exxon Mobil e outras petroleiras, a Total está cortando bilhões de dólares em gastos para conseguir lidar com a queda dos preços do petróleo, que se encontram nos menores patamares desde a crise financeira de 2008.
Se as petroleiras reduzirem demais o ritmo de extração, correm o risco de perder o crescimento da produção e os lucros, quando os preços voltarem a subir.
Caso cortem muito pouco e forçarem a produção, podem ser forçados a reduzir o pagamento de dividendos.
Hoje, a Total assumiu o compromisso de proteger o pagamento de dividendos em uma conferência com investidores em Londres, afirmando que uma nova rodada de corte de custos permitiria o pagamento em 2017, mesmo com os preços em tornado US$ 60,00 por barril.
A empresa ainda anunciou o aumento na meta de corte de gastos operacionais de US$ 2 bilhões para US$ 3 bilhões.
O anuncio veio um dia depois de a petroleira ter sido acusada de manipulação do mercado de gás natural nos estados do sul dos Estados Unidos. A Total nega as acusações.
A nova meta de produção para 2017 permanece acima dos últimos números da empresa, de cerca de 2,3 milhões de barris por dia.
A companhia tem grandes projetos em andamento, incluindo um aumento a produção de gás natural na Rússia.
Funcionários também manifestaram o interesse de retornar ao mercado iraniano após a suspensão de sanções econômicas.