Exame Logo

ThyssenKrupp avança em negociação sobre cortes de vagas

Companhia planeja cortar 3 mil posições administrativas e 2 mil empregos na área de siderurgia

Trabalhador na fábrica da ThyssenKrupp: crise teve como estopim grandes perdas sofridas pela unidade americana Steel Americas (REUTERS / Ina Fassbender)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 08h26.

Dusseldorf - O grupo siderúrgico alemão ThyssenKrupp está progredindo nas negociações com sindicatos sobre planejados cortes de empregos, afirmou um representante de trabalhadores nesta sexta-feira.

A companhia, que está em sua maior crise desde a fusão que a originou em 1999, planeja cortar 3 mil posições administrativas e 2 mil empregos na área de siderurgia. Outras 1.800 vagas seriam reduzidas via venda de unidades de negócios.

"As negociações estão relativamente avançadas", disse o presidente do sindicato de trabalhadores da ThyssenKrupp, Wilhelm Segerath, à Reuters, em entrevista nesta sexta-feira.

A crise teve como estopim grandes perdas sofridas pela unidade americana Steel Americas, formada pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro, e por uma usina de laminação nos Estados Unidos.

Adicionando incerteza sobre o futuro do grupo, Berthold Beitz, um poderoso patriarca de 99 anos que vinha tendo grande influência sobre a estratégia da empresa nos últimos 45 anos, morreu esta semana.

Beitz comandava a Krupp Foundation, maior acionista individual da ThyssenKrupp com 25,3 por cento de direito a voto e que vinha sendo tida como uma barreira à divisão do grupo. Ainda não ficou claro quem substituirá Beitz.

Veja também

Dusseldorf - O grupo siderúrgico alemão ThyssenKrupp está progredindo nas negociações com sindicatos sobre planejados cortes de empregos, afirmou um representante de trabalhadores nesta sexta-feira.

A companhia, que está em sua maior crise desde a fusão que a originou em 1999, planeja cortar 3 mil posições administrativas e 2 mil empregos na área de siderurgia. Outras 1.800 vagas seriam reduzidas via venda de unidades de negócios.

"As negociações estão relativamente avançadas", disse o presidente do sindicato de trabalhadores da ThyssenKrupp, Wilhelm Segerath, à Reuters, em entrevista nesta sexta-feira.

A crise teve como estopim grandes perdas sofridas pela unidade americana Steel Americas, formada pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro, e por uma usina de laminação nos Estados Unidos.

Adicionando incerteza sobre o futuro do grupo, Berthold Beitz, um poderoso patriarca de 99 anos que vinha tendo grande influência sobre a estratégia da empresa nos últimos 45 anos, morreu esta semana.

Beitz comandava a Krupp Foundation, maior acionista individual da ThyssenKrupp com 25,3 por cento de direito a voto e que vinha sendo tida como uma barreira à divisão do grupo. Ainda não ficou claro quem substituirá Beitz.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEmpresasEmpresas alemãsIndústriaThyssenkrupp

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame