Techint entra na Usiminas em acordo de R$4,1 bi
Com o acordo, a empresa vai pagar R$ 36 por ação ordinária da Usiminas
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2011 às 09h41.
São Paulo - O grupo siderúrgico Ternium anunciou na noite de domingo que fechou acordo com os conglomerados brasileiros Votorantim e Camargo Corrêa para compra de suas participações na Usiminas , maior produtora de aços planos do Brasil.
Sob o acordo, a Ternium vai pagar 36 reais por ação ordinária da Usiminas junto com sua subsidiária argentina Siderar e a TenarisConfab. Ternium e Tenaris são empresas do conglomerado argentino Techint.
A Ternium informou que vai "financiar a aquisição da participação de 4,1 bilhões de reais (cerca de 2,2 bilhões de dólares) com dinheiro e dívida".
Segundo a Ternium, da qual a Usiminas era acionista até o início deste ano, o grupo de controle da siderúrgica brasileira será formado por Nippon (46,1 por cento), Ternium/Tenaris (43,3 por cento) e Caixa dos Empregados da Usiminas (10,6 por cento).
O grupo de controle detém 322,7 milhões de ações ordinárias da Usiminas, sendo que 84,7 milhões, 30 milhões e 25 milhões ficarão com Ternium, Siderar e TenarisConfab, respectivamente.
Anteriormente, Camargo Corrêa e Votorantim tinham uma participação combinada de 26 por cento do capital votante da Usiminas e a Nippon, 27,8 por cento.
A Companhia Siderúrgica Nacional, que vinha sendo citada pela imprensa como candidata à compra das fatias de Votorantim e Camargo Corrêa tinha informado no início do mês que havia aumentado sua participação na Usiminas para 11,66 por cento das ações ordinárias e 20,14 por cento das preferenciais.
Ágio
O valor do acordo da Ternium representa um ágio de 83 por cento sobre o preço de fechamento das ações ordinárias da Usiminas na sexta-feira. Segundo a Ternium, o valor também representa um prêmio de 41 por cento sobre o preço médio em dólar da ação ordinária da Usiminas nos últimos seis meses.
"Com Nippon Steel, Usiminas e Ternium trabalhando juntas, poderemos melhorar a competitividade de cada companhia em tecnologia, qualidade de eficiência de custo e oferecer uma ampla variedade de produtos (...) do México à Argentina", afirmou a Ternium em comunicado.
Representantes da Usiminas e Camargo Corrêa não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
Por sua parte, a Votorantim informou em comunicado que a venda de sua participação na Usiminas faz parte da estratégia de focar investimentos nos segmentos industriais considerados mais importantes para o grupo: cimento, metais, aços longos, celulose e suco de laranja.
A operação marca o mais recente episódio sobre o controle da Usiminas, depois que CSN começou a comprar participações na companhia no início do ano. Camargo Corrêa, Votorantim e Nippon tinham acertado pouco depois disso um acordo para travar o grupo de controle da siderúrgica até 2031.
Segundo o comunicado da Ternium, a Nippon vai comprar do fundo de pensão dos funcionários da Usiminas 8,5 milhões de ações ordinárias.
São Paulo - O grupo siderúrgico Ternium anunciou na noite de domingo que fechou acordo com os conglomerados brasileiros Votorantim e Camargo Corrêa para compra de suas participações na Usiminas , maior produtora de aços planos do Brasil.
Sob o acordo, a Ternium vai pagar 36 reais por ação ordinária da Usiminas junto com sua subsidiária argentina Siderar e a TenarisConfab. Ternium e Tenaris são empresas do conglomerado argentino Techint.
A Ternium informou que vai "financiar a aquisição da participação de 4,1 bilhões de reais (cerca de 2,2 bilhões de dólares) com dinheiro e dívida".
Segundo a Ternium, da qual a Usiminas era acionista até o início deste ano, o grupo de controle da siderúrgica brasileira será formado por Nippon (46,1 por cento), Ternium/Tenaris (43,3 por cento) e Caixa dos Empregados da Usiminas (10,6 por cento).
O grupo de controle detém 322,7 milhões de ações ordinárias da Usiminas, sendo que 84,7 milhões, 30 milhões e 25 milhões ficarão com Ternium, Siderar e TenarisConfab, respectivamente.
Anteriormente, Camargo Corrêa e Votorantim tinham uma participação combinada de 26 por cento do capital votante da Usiminas e a Nippon, 27,8 por cento.
A Companhia Siderúrgica Nacional, que vinha sendo citada pela imprensa como candidata à compra das fatias de Votorantim e Camargo Corrêa tinha informado no início do mês que havia aumentado sua participação na Usiminas para 11,66 por cento das ações ordinárias e 20,14 por cento das preferenciais.
Ágio
O valor do acordo da Ternium representa um ágio de 83 por cento sobre o preço de fechamento das ações ordinárias da Usiminas na sexta-feira. Segundo a Ternium, o valor também representa um prêmio de 41 por cento sobre o preço médio em dólar da ação ordinária da Usiminas nos últimos seis meses.
"Com Nippon Steel, Usiminas e Ternium trabalhando juntas, poderemos melhorar a competitividade de cada companhia em tecnologia, qualidade de eficiência de custo e oferecer uma ampla variedade de produtos (...) do México à Argentina", afirmou a Ternium em comunicado.
Representantes da Usiminas e Camargo Corrêa não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
Por sua parte, a Votorantim informou em comunicado que a venda de sua participação na Usiminas faz parte da estratégia de focar investimentos nos segmentos industriais considerados mais importantes para o grupo: cimento, metais, aços longos, celulose e suco de laranja.
A operação marca o mais recente episódio sobre o controle da Usiminas, depois que CSN começou a comprar participações na companhia no início do ano. Camargo Corrêa, Votorantim e Nippon tinham acertado pouco depois disso um acordo para travar o grupo de controle da siderúrgica até 2031.
Segundo o comunicado da Ternium, a Nippon vai comprar do fundo de pensão dos funcionários da Usiminas 8,5 milhões de ações ordinárias.