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Telefônica garante manter investimentos se comprar GVT

SÃO PAULO (Reuters) - A Telefônica garantiu nesta quarta-feira que manterá e poderá até ampliar os investimentos se tiver sucesso na proposta de compra da rival GVT, afirmou o vice-presidente financeiro da empresa, Gilmar Camurra. Na véspera, o Ministério Público Federal de São Paulo informou a abertura de consulta pública sobre a oferta de compra […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

SÃO PAULO (Reuters) - A Telefônica garantiu nesta quarta-feira que manterá e poderá até ampliar os investimentos se tiver sucesso na proposta de compra da rival GVT, afirmou o vice-presidente financeiro da empresa, Gilmar Camurra.

Na véspera, o Ministério Público Federal de São Paulo informou a abertura de consulta pública sobre a oferta de compra da GVT pela Telefônica, diante do receio de que a operadora suspenda seus investimentos.

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A Telefônica está oferecendo 50,50 reais por ação da GVT, acima da própria proposta feita anteriormente pela unidade do grupo espanhol de mesmo nome, de 48 reais.

A companhia manifestou interesse em comprar a GVT após o grupo francês Vivendi ter anunciado em meados de setembro acordo com os acionistas controladores da GVT para pagar 42 reais por ação da empresa brasileira.

De acordo com Camurra, a Telefônica financiará a aquisição, se ela for bem-sucedida, com 6 bilhões de reais em notas promissórias já anunciadas e cerca de 950 milhões de reais de recursos próprios.

Considerando adesão de 100 por cento dos acionistas da GVT à oferta, a alavancagem da Telefônica quase triplicaria.

Conforme balanço divulgado nesta quarta-feira, a concessionária de telefonia fixa do Estado de São Paulo terminou setembro com relação entre dívida bruta e Ebitda em 0,50 vez, o que subiria para 1,36 vez caso a empresa compre todas as ações da GVT.

"(Esse nível de endividamento) nos dá muita tranquilidade de continuar fazendo investimentos", assegurou Camurra a um pequeno grupo de jornalistas recebidos na sede da Telefônica nesta tarde.

Questionado se haveria impacto na distribuição de dividendos pela empresa, ele respondeu: "A Telesp não tem política de dividendos. O dividendo será aquele que a companhia achar conveniente", disse, sem dar mais detalhes.

A Telesp é a concessionária de telefonia fixa em São Paulo controlada pela Telefónica e com ações em bolsa.

(Reportagem de Cesar Bianconi)

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