Telefónica eleva 10,2% receita na América Latina
Madri - A receita da Telefónica na América Latina cresceu 10,2% no primeiro semestre do ano, para 12,063 bilhões de euros (US$ 15,680 bilhões), o que consolida a região como principal fonte de negócio e crescimento do grupo, e o Brasil como mercado mais forte. Nas contas apresentadas hoje pela multinacional espanhola, a receita da […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.
Madri - A receita da Telefónica na América Latina cresceu 10,2% no primeiro semestre do ano, para 12,063 bilhões de euros (US$ 15,680 bilhões), o que consolida a região como principal fonte de negócio e crescimento do grupo, e o Brasil como mercado mais forte.
Nas contas apresentadas hoje pela multinacional espanhola, a receita da América Latina apresentou 2,5 pontos de crescimento do grupo da Telefónica.
O Brasil - onde a operadora acaba de fechar a compra da participação da Portugal Telecom na Vivo -, se manteve como principal mercado gerando 40,4% da receita e com 71,3 milhões de clientes.
Ao todo, no fechamento do primeiro semestre, a Telefónica administrava na América Latina 176,1 milhões de clientes, 9,5% mais que há um ano, graças ao negócio de celulares e ao avanço nos serviços de banda larga.
Em telefonia celular, a operadora de telecomunicações administra 141,9 milhões de acessos móveis, um aumento anualizado de 12,6%.
O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) da região foi de 4,490 bilhões de euros (US$ 5,840 bilhões), 6,1% superior ao primeiro semestre de 2009.
Por países, Brasil se manteve como o principal mercado que contribuiu para o resultado do grupo, ao gerar 40,4% da receita da região, seguido da Argentina (11,9%), Venezuela (9,8%), Chile (8,5%), Peru (7,9%) e México (7,7%).
No Brasil, a operadora espanhola superou os 71,3 milhões de acessos, 14,3% a mais, e fechou o primeiro semestre com receita de 4,877 bilhões de euros, crescimento de 1,5% em moeda local.
A operadora destaca a "fortaleza" do mercado brasileiro impulsionado pelo positivo momento econômico.
Em telefonia celular, a Vivo, a base de clientes alcançou os 56 milhões, o que representa uma fração de mercado de 30,2%, enquanto as receitas aumentaram 7,2%, para 1,825 bilhão de euros (US$ 2,370 bilhões), após mostrar "uma forte aceleração no segundo trimestre".