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Telefônica anuncia criação de empresa de inovação tecnológica no Brasil

Segundo o presidente do grupo no Brasil, a área de pesquisa e inovação será fundamental para a ampliação dos negócios do grupo

Telefônica: investimento de 8% da receita de 2009 em inovação
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2010 às 18h29.

São Paulo - A Telefônica instalará, a partir do próximo ano, uma empresa voltada à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços, anunciou hoje na feira latino-americana de telecomunicações "Futurecom 2010" o presidente do grupo no Brasil, Antonio Carlos Valente.

"A companhia estará focada na pesquisa e na inovação", disse Valente durante uma entrevista coletiva após participar da inauguração do encontro de empresas do setor de telecomunicações, que se estenderá até a próxima quinta-feira, em São Paulo. No mercado nacional, a empresa atuará junto à Vivo no desenvolvimento tecnológico de aplicações para sete áreas de negócios.

Valente se absteve de dar mais detalhes sobre a nova empresa, mas lembrou que o grupo Telefônica investiu, no ano passado, cerca de 8% de sua receita no setor de inovação, número que chegou a 4,3 bilhões de euros. "Será muito importante para os países da América Latina ter instalada no Brasil uma companhia nossa de inovação. Tenho certeza de que isto nos permitirá um fluxo, uma troca de ideias e de possibilidades", afirmou Valente em declarações à Agência Efe.

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Na feira, as marcas Telefônica e Vivo apareceram juntas pela primeira vez depois que o grupo espanhol adquiriu, este ano, a outra metade do controle da empresa, que pertencia a Portugal Telecom. Após conseguir o controle da Vivo, empresa líder do mercado de telefonia celular no Brasil com 30,14% das 191 milhões de linhas, Valente indicou que "a longo prazo" essa marca será utilizada pela Telefônica para os demais produtos e serviços.

"A Vivo será a marca comercial utilizada em nossos serviços de telefonia fixa e móvel no Brasil", afirmou Valente, que enfatizou que a mudança será "gradual e de forma segura". "Nada mudará a curto prazo. A Vivo é uma das marcas mais fortes no Brasil e o uso da marca nos serviços em que ela não é utilizada atualmente será realizado com muito cuidado", apontou.

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