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TAM Aviação Executiva destinará US$ 20 milhões para centro no Nordeste

Empresa terá um centro de manutenção na região no segundo semestre de 2012

Helicóptero da TAM AE na Labace: a empresa planeja instalar um depósito especial no Centro de Jundiaí para armazenar peças de reposição dos jatos comercializados pela empresa (Rafael Cusato)

Helicóptero da TAM AE na Labace: a empresa planeja instalar um depósito especial no Centro de Jundiaí para armazenar peças de reposição dos jatos comercializados pela empresa (Rafael Cusato)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2011 às 06h00.

São Paulo – A TAM Aviação Executiva pretende abrir um centro de manutenção no nordeste no segundo semestre de 2012. A empresa investe 20 milhões de dólares nesse centro. É o maior investimento da TAM Aviação Executiva para os próximos dois anos.  Segundo Fernando Pinho, presidente da empresa, a ação atende a uma demanda da região – que responde por 12% do volume de negócios da companhia. 

A capacidade instalada desse centro será muito parecida com a do centro da empresa em Jundiaí – o maior da TAM AE. O centro de Jundiaí pode comportar 70 aeronaves ao mesmo tempo e recebe uma média de 90 a 100 por mês – volume considerado acima do limite. Com o centro no nordeste, “vai desafogar”, segundo Pinho. 

Para o Centro de Jundiaí, Pinho planeja investimentos na revisão dos processos de manutenção e a instalação de um depósito especial, que vai armazenar peças dos jatos comercializados pela empresa. Isso deve acelerar o tempo de conserto de algumas aeronaves, segundo Pinho. 

A empresa tem um centro de serviços em Belo Horizonte e está ampliando seus serviços em Brasília. Na capital, a TAM AE tem um hangar e trabalha para, até o final do ano, ter uma equipe para pequenos reparos. 

São Paulo concentra o volume de negócios da empresa, representando 40% do total. Na sequência, aparece Minas Gerais, com 15% e depois o nordeste com cerca de 12%. “Hoje há um direcionamento para Minas e para o Nordeste”, disse Pinho. 

Vendas em 2011

A expectativa da empresa é vender 75 aeronaves em 2011 (e faturar 350 milhões de reais). No primeiro semestre, foram vendidas 45, e muitas delas serão entregues ainda esse ano. Em 2009, o faturamento foi de 300 milhões de dólares – e foram entregues 65 aeronaves. (Nesse setor, o faturamento ocorre no momento da entrega”.

A crise econômica internacional pode impactar os negócios, segundo Pinho. “Não vamos ser ingênuos de acreditar que o ambiente da crise mundial não venha a afetar”, disse. Por enquanto, a empresa teve um negócio postergado para o início de 2012 por causa da crise. 

A empresa comercializa aeronaves Cessna e helicópteros Bell Helicopters e também oferece serviços de manutenção e de fretamento. Do faturamento total, 80% vem da manutenção e da venda de  aeronaves, sendo metade para cada. A venda de aeronaves é considerada o negócio principal. A empresa pertence á família Amaro, mas não está incluída na holding Latam. 

A TAM Aviação Executiva participa da feira de aviação executiva Labace. A empresa exibiu sete modelos de aeronaves e dois de helicóptero. Nos últimos três anos, a feira deixou de ser de curiosidades e passou a atrair um público que realmente pensa em comprar, segundo Pinho. 

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