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TAM assumirá dívidas de R$ 73 milhões da Pantanal

Por Michelly Chaves Teixeira São Paulo - Além dos R$ 13 milhões pagos pela totalidade das ações da Pantanal Linhas Aéreas, a TAM arcará com dívidas de R$ 73 milhões da companhia aérea regional, informou à Agência Estado o presidente da TAM, Líbano Miranda Barroso. Destas obrigações financeiras, R$ 55 milhões equivalem a uma dívida […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Michelly Chaves Teixeira

São Paulo - Além dos R$ 13 milhões pagos pela totalidade das ações da Pantanal Linhas Aéreas, a TAM arcará com dívidas de R$ 73 milhões da companhia aérea regional, informou à Agência Estado o presidente da TAM, Líbano Miranda Barroso. Destas obrigações financeiras, R$ 55 milhões equivalem a uma dívida tributária da Pantanal, que está em recuperação judicial já homologada. Esse valor deve ser quitado em aproximadamente 15 anos, a contar de agora.

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A TAM assumiu, também, dívida de R$ 18 milhões com credores cíveis, valor que deve ser pago no curto prazo, "talvez em três meses", revelou Barroso. A dívida será quitada com recursos da operação da própria Pantanal. Já os R$ 13 milhões pagos pelas ações da companhia virão do caixa da TAM S.A.

Além de 17 pares de slots (horários de pousos ou decolagens) no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a TAM herdará da Pantanal uma frota de três aeronaves ATR-42. "Estamos avaliando utilizar os aviões com menos de 100 lugares que são usados pela Pantanal", disse o presidente da TAM.

A aérea regional também tem ao menos sete lojas próprias, hangares de manutenção (inclusive em Congonhas) e áreas de pátio para aeronaves. Com 245 funcionários, a Pantanal faturou cerca de R$ 70 milhões nos últimos 12 meses, segundo a TAM. A empresa, fundada em 1993, tem hoje 0,15% de market share na aviação doméstica e está autorizada a operar serviços regulares de transporte de passageiros e de cargas para as cidades de Araçatuba (SP), Bauru (SP), Presidente Prudente (SP), Marília (SP), Juiz de Fora (MG) e Maringá (PR).

A marca da Pantanal deve ser mantida. "Achamos que este é um bom nome, uma marca consolidada", observou o executivo, destacando que a compra visa explorar o potencial das cidades de média densidade. "Queremos aproveitar o crescimento das cidades do interior e o avanço da renda nestas cidades", afirmou.

De acordo com Barroso, a julgar pela participação do viajante a negócios nas empresas - 75% dos clientes da TAM são corporativos, proporção que é de 90% na Pantanal -, vê-se que as empresas são sinérgicas. "Estamos potencializando, nestas cidades servidas pela Pantanal, a atração de um público que não tem ligação só com os grandes centros brasileiros, mas também com os centros internacionais. Agora, o cliente da Pantanal terá a possibilidade de, numa única operação, comprar um bilhete para o exterior."

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