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Suzano vai emitir R$ 4,68 bi em debêntures para pagar aquisição da Fibria

Empresa informa que já contratou o respectivo hedge para todo volume objeto da emissão de debêntures informada, com custo de 5,74% ao ano em dólares

Suzano: segundo a companhia, consumação da operação está sujeita, ainda, à aprovação por determinadas autoridades da concorrência no Brasil e no exterior (Fabiano Accorsi/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2018 às 20h39.

O Conselho de administração da Suzano Papel e Celulose aprovou uma emissão de debêntures no valor de R$ 4,681 bilhões, em regime de garantia firme de colocação. Os recursos líquidos serão integralmente utilizados para pagamento da parcela em dinheiro da aquisição da totalidade das ações ordinárias da Fibria .

Na segunda-feira, 25, a Coluna do Broadcast antecipou que a Suzano fez uma sondagem com grandes bancos brasileiros para uma linha de crédito de R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões, com prazo de oito anos, no âmbito do pagamento da aquisição da Fibria. Bradesco e Banco do Brasil fizeram propostas, conforme fontes.

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Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa detalha que as debêntures terão prazo de oito anos e remuneração de 112,50% do CDI.

A empresa informa ainda que já contratou o respectivo hedge para todo volume objeto da emissão de debêntures informada, com custo de 5,74% ao ano em dólares.

"A utilização de outras formas de financiamento, alternativamente aos compromissos firmes anteriormente mencionados em março, está em linha com a estratégia da companhia de busca constante por oportunidades com estruturas e custos mais aderentes e condizentes com a gestão de seu endividamento e com seu posicionamento de mercado e fortalece a posição da companhia com relação a sua capacidade de realizar o pagamento da Parcela em Dinheiro da Operação", diz a empresa.

Segundo a Suzano, a consumação da operação está sujeita, ainda, ao cumprimento de outras condições precedentes usuais para este tipo de operação, incluindo a aprovação por determinadas autoridades da concorrência no Brasil e no exterior. "Até a data da consumação da operação, as companhias não sofrerão qualquer alteração na condução de seus negócios e permanecerão operando de forma independente", lembra.

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