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Suzano prevê fusões e aquisições somente na operação de energia

Empresa está conversando com os interessados nessa área, segundo diretor-presidente

Viveiro da Suzano Papel e Celulose: empresa busca fundos e investidores interessados em participar de projetos de energia renovável e biomassa (Lia Lubambo/EXAME.com)

Viveiro da Suzano Papel e Celulose: empresa busca fundos e investidores interessados em participar de projetos de energia renovável e biomassa (Lia Lubambo/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 16h50.

São Paulo - A Suzano não está em busca de sócios para suas operações de papel e celulose, mas a vaga está aberta no segmento de energia renovável. "No momento, não temos nenhuma intenção, nem nada em andamento em parceiros de investimentos na Suzano Papel e Celulose. Na área de energia renovável ,estamos conversando agora com os interessados em participar de projetos”, disse Antonio Maciel Neto, diretor-presidente e de relações com investidores, em audioconferência de resultados realizada hoje (1/3).

A empresa busca fundos e investidores interessados em participar de projetos de energia renovável e biomassa. A Suzano Energia Renovável conta com uma “floresta energética”, com eucaliptos especiais, que podem ser cortados em três anos, além de desenvolver novos equipamentos para o corte.

A demanda de energia que a Suzano compra fica na faixa de 60 megawatts a 80 megawatts. Mas a empresa tem uma sociedade em uma usina e, com isso, cobre cerca de 60 megawatts. "Estamos bem hedgeados (cobertos) em energia", disse Maciel. "Em energia renovável, vamos produzir pellets (partículas desidratas e prensadas de madeira moídas) nessa primeira etapa para exportar para a Europa", disse.

Prioridades

Uma das prioridades apontada pela empresa para 2011 é trabalhar na melhoria e maior capilaridade na distribuição de papel na América Latina. “Temos uma das maiores distribuidoras da Argentina e estudamos alternativas na América Latina, não só de aquisição”, disse Maciel. A empresa comprou a maior distribuidora de papel do Brasil, a SKR, e já possuía a segunda maior. “Temos condição de aumentar a capilaridade das nossas vendas”, disse o executivo.
 

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