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Pesquisa mostra perfil social, racial e de gênero de empresas brasileiras

Os negros e as mulheres têm menos oportunidades no mercado de trabalho. Até aí, nenhuma novidade, mas, pela primeira vez no Brasil, um estudo foi feito para verificar estatisticamente qual é o perfil social, racial e de gênero das 500 maiores empresas brasileiras. Resultado: as mulheres, apesar de serem 41% da População Economicamente Ativa (PEA), […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

Os negros e as mulheres têm menos oportunidades no mercado de trabalho. Até aí, nenhuma novidade, mas, pela primeira vez no Brasil, um estudo foi feito para verificar estatisticamente qual é o perfil social, racial e de gênero das 500 maiores empresas brasileiras.

Resultado: as mulheres, apesar de serem 41% da População Economicamente Ativa (PEA), representam apenas 35% da força de trabalho nessas empresas. Em cargos executivos, são 9%. Nos de gerência, 18%, enquanto nos de chefia, 28%.

Os negros apresentam situação semelhante. São 45% da PEA, mas respondem por apenas 23,4% do quadro de funcionários. Em cargos de direção, são 1,8% - no caso de mulheres negras nessa função, o índice cai para 0,1%. Nos cargos gerencias, eles respondem por 2,1%, enquanto nos de chefia são 2,2%.

As informações foram apresentadas nesta quarta-feira (3/11) pelo Instituto Ethos. A realização foi do Ibope, que coletou os dados entre 17 de julho e 17 de setembro, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

Ainda segundo a pesquisa, a participação de pessoas com deficiência física nas empresas chega a 3,5%, enquanto na sociedade elas representam 14,5% da população. Nesse caso, vale ressaltar que o percentual realmente é baixo, considerando que por lei as empresas são obrigadas a preencher parte do seu quadro funcional com pessoas que apresentam deficiência _ varia de 2% a 5%, dependendo do número total de funcionários.

O presidente do Instituto Ethos, Oded Grajew, disse esperar que as empresas usem os dados da pesquisa para refletir sobre sua posição com relação à diversidade com eqüidade. Foi isso o que ocorreu quando o Instituto Abrinq fez sua primeira pesquisa sobre o trabalho infantil , diz.

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