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31% das empresas abertas em São Paulo fecham em menos de um ano

De um total de 100 empresas abertas este ano, 31 irão fechar as portas no ano que vem. E apenas 40 chegarão ao quinto ano de vida. Os dados são da pesquisa Sobrevivência e Mortalidade das Empresas Paulistas de 1 a 5 anos, realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

De um total de 100 empresas abertas este ano, 31 irão fechar as portas no ano que vem. E apenas 40 chegarão ao quinto ano de vida. Os dados são da pesquisa Sobrevivência e Mortalidade das Empresas Paulistas de 1 a 5 anos, realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP).

Pelo levantamento, isso representa uma perda anual de 15,6 bilhões de reais, o equivalente a um milhão de carros populares. Com relação a postos de trabalho, implica na eliminação de 500 mil vagas.

O estudo divulgado nesta quinta-feira (4/12) é a terceira versão realizada pelo Sebrae-SP. A boa notícia é que os índices de mortalidade das empresas estão melhores ou estáveis em relação aos verificados no levantamento anterior. Hoje é de 31% no primeiro ano de atividade, enquanto no estudo de 2001 esse percentual era de 32%. Já com relação à quantidade de empresas que não conseguem chegar ao quinto ano de vida, a mortalidade era de 71% em 2001, contra uma taxa atual de 60%.

Entre as causas apontadas para o insucesso, estão deficiência no planejamento prévio à abertura, falta de gestão de negócios, políticas públicas insuficientes e conjuntura econômica.

A amostra da pesquisa foi de 1,7 mil empresas abertas entre 1997 a 2001 em 30 municípios paulistas. Os empresários foram questionados se antes de abrir o negócio já possuíam experiência na área escolhida. Entre os que sobreviveram, 62% responderam que sim. Já entre os que sucumbiram, esse índice cai para 53%.

Dos que tiveram de fechar a sua empresa, 76% afirmaram que perderam tudo ou parte dos recursos que investiram. Desse grupo, 28% tornaram-se autônomos, 25% empregados, 19% estão desempregados e 14% abriram uma nova empresa.

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