Negócios

Snapchat tem um novo negócio: vender fantasias

Não é a primeira vez que o Snapchat vai do mundo virtual para o físico: no passado, a empresa vendeu óculos com câmeras

Pessoas tirando fotos em frente a sede do Snapchat na costa de Venice Beach, em Los Angeles, Califórnia (Patrick Fallon/Bloomberg)

Pessoas tirando fotos em frente a sede do Snapchat na costa de Venice Beach, em Los Angeles, Califórnia (Patrick Fallon/Bloomberg)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 22 de outubro de 2017 às 08h00.

Última atualização em 22 de outubro de 2017 às 08h00.

São Paulo - A dona do aplicativo Snapchat, Snap Inc, tem um novo produto. Ela começou a vender uma fantasia de cachorro quente na Amazon, em tempo para o Halloween. O produto custa 80 dólares no site do comércio eletrônico.

A inspiração para a fantasia é um filtro da rede social de um cachorro quente dançando, que fez muito sucesso nas redes sociais. Além de catchup e mostarda, o personagem também tem fones de ouvido. O filtro foi visualizado mais de 1,5 bilhão de vezes na rede social.

O presidente do aplicativo, Evan Spiegel, disse que ele era a primeira celebridade de realidade aumentada. A empresa decidiu, então, pegar carona no sucesso do filtro para aumentar o engajamento entre os usuários.

Não é a primeira vez que o Snapchat vai do mundo virtual para o físico: no passado, a empresa vendeu óculos com câmeras.

A companhia luta para se manter viável. Desde o IPO, as ações caíram mais de 30% com prejuízos consecutivos.

A rede tem 173 milhões de usuários ativos diários, segundo divulgação de resultados do segundo trimestre do ano. O número ficou abaixo do esperado por analistas, que previam algo em torno de 175 milhões de usuários/dia.

A receita mais que dobrou no período, para 181,7 milhões de dólares. O prejuízo líquido, no entanto, aumentou para 443,1 milhões de dólares, ante os 115,9 milhões de dólares registrados no mesmo período de 2016.

Fantasia de hot dog da Snapchat à venda na Amazon

Fantasia de hot dog da Snapchat à venda na Amazon (Amazon/Snapchat)

Acompanhe tudo sobre:Snapchat

Mais de Negócios

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

OPINIÃO: Na lama da tragédia, qual política devemos construir?

Conheça a Rota das Artes, o novo roteiro turístico de Minas Gerais

Fabricio Bloisi deixa operação do iFood para assumir comando de grupo de investimentos Prosus

Mais na Exame