Skype demite executivos e causa controvérsia

São Paulo - O Skype demitiu alguns de seus executivos seniores logo antes de fechar o negócio com a Microsoft. O movimento foi feito para redução de gastos, informaram fontes à Bloomberg. Segundo Brian O’Shaughnessy, porta-voz do Skype, as demissões foram realizadas em decorrência de mudanças internas.

Segundo reportagem do site Business Insider, um investidor do Skype negou a hipótese de os executivos terem sido demitidos para que a empresa economizasse. Ele afirmou que o recém-chegado CEO, Tony Bates – que entrou no Skype em 2010 - completou sua revisão do time de executivos da empresa. 

O investidor informou que os executivos demitidos receberão a maior parte do que receberiam caso continuassem na companhia após o fechamento da operação com a Microsoft. 

Foram demitidos, os vice-presidentes, David Gurle, Christopher Dean, Russ Shaw e Don Albert, assim como o chefe de marketing, Doug Bewsher, a chefe de recursos humanos, Anne Gillespie e os executivos Ramu Sunkara e Allyson Campa. 

Microsoft

A Microsoft confirmou as negociações para compra do Skype por 8,5 bilhões de dólares no início de maio. O valor da aquisição da Skype mostra a valorização da empresa desde seu lançamento, em 2003, por Niklas Zennstrom e por Janus Friis – que venderam a empresa por 2,6 bilhões de dólares para o eBay, em 2005. 

Em seus oito anos de existência, o Skype produziu baixo lucro. Em 2010, registrou receita de 860 milhões de dólares e lucro operacional de 264 milhões de dólares. A empresa encerrou o ano com um prejuízo líquido de 7 milhões de dólares. Até 31 de dezembro de 2010, o Skype tinha uma dívida de longo prazo de 686 milhões de dólares.