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Sindicato e GM se reúnem para discutir demissões

Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos pleiteará suspensão de demissões, estabilidade no emprego a trabalhadores e investimentos na fábrica da cidade

Fábrica da General Motors (GM): metalúrgicos já aprovaram campanha nacional para tentar reverter as demissões (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 16h26.

São Paulo - O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a General Motors ( GM ) irão se reunir nesta sexta-feira, 10, para discutir as demissões anunciadas em dezembro pela montadora. Na ocasião, o sindicato vai pleitear a suspensão das demissões, a estabilidade no emprego para todos os trabalhadores e investimentos na fábrica da cidade.

Antes da reunião com a montadora, nesta quarta-feira, 8, os trabalhadores demitidos farão uma assembleia na sede do sindicato. Os metalúrgicos já aprovaram campanha nacional para tentar reverter as demissões.

Na semana passada, ao deixar reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o diretor de Assuntos Institucionais da General Motors (GM), Luiz Moan, disse que a empresa desligou 1.053 trabalhadores da área de montagem e de manuseio da sua unidade fabril de São José dos Campos (SP). Ele disse ainda ter informado o ministro do Trabalho, Manoel Dias, que não há "a menor possibilidade de reversão" das demissões.

De acordo com Moan, boa parte dos desligamentos foi realizada por adesão a quatro Programas de Demissões Voluntárias (PDV). O número total dos que aderiram aos programas de demissão será divulgado pela GM apenas após ser informado ao sindicato.

O Sindicato dos Metalúrgicos promete protocolar uma ação ainda nesta terça, 7, na Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho - 15ª. Região, em Campinas, pedindo a suspensão das demissões. Nesta segunda-feira (6), o sindicato se reuniu com o ministro do Trabalho e cobrou ações do governo federal para proibir demissões em empresas beneficiadas por incentivos fiscais.

Moan, no entanto, depois do encontro com Mantega, disse à imprensa que desde a redução do IPI para automóveis a GM não só cumpriu o acordo de manutenção de empregos, como aumentou o total de trabalhadores. O processo de demissão na fábrica de São José dos Campos, relacionada com o fim da produção do veículo Classic na cidade, constava em acordo assinado com o sindicato em janeiro do ano passado, segundo o executivo.

Além do presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, e do diretor institucional da GM, Luiz Moan, a reunião de sexta-feira deve contar ainda com a presença do secretário estadual do Trabalho, Tadeu Morais, do secretário adjunto de Relações do Trabalho, Carlos Artur Barboza, e do superintendente regional do Trabalho, Luiz Antônio de Medeiros. O encontro vai acontecer no período da tarde, na sede Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo.

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São Paulo - O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a General Motors ( GM ) irão se reunir nesta sexta-feira, 10, para discutir as demissões anunciadas em dezembro pela montadora. Na ocasião, o sindicato vai pleitear a suspensão das demissões, a estabilidade no emprego para todos os trabalhadores e investimentos na fábrica da cidade.

Antes da reunião com a montadora, nesta quarta-feira, 8, os trabalhadores demitidos farão uma assembleia na sede do sindicato. Os metalúrgicos já aprovaram campanha nacional para tentar reverter as demissões.

Na semana passada, ao deixar reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o diretor de Assuntos Institucionais da General Motors (GM), Luiz Moan, disse que a empresa desligou 1.053 trabalhadores da área de montagem e de manuseio da sua unidade fabril de São José dos Campos (SP). Ele disse ainda ter informado o ministro do Trabalho, Manoel Dias, que não há "a menor possibilidade de reversão" das demissões.

De acordo com Moan, boa parte dos desligamentos foi realizada por adesão a quatro Programas de Demissões Voluntárias (PDV). O número total dos que aderiram aos programas de demissão será divulgado pela GM apenas após ser informado ao sindicato.

O Sindicato dos Metalúrgicos promete protocolar uma ação ainda nesta terça, 7, na Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho - 15ª. Região, em Campinas, pedindo a suspensão das demissões. Nesta segunda-feira (6), o sindicato se reuniu com o ministro do Trabalho e cobrou ações do governo federal para proibir demissões em empresas beneficiadas por incentivos fiscais.

Moan, no entanto, depois do encontro com Mantega, disse à imprensa que desde a redução do IPI para automóveis a GM não só cumpriu o acordo de manutenção de empregos, como aumentou o total de trabalhadores. O processo de demissão na fábrica de São José dos Campos, relacionada com o fim da produção do veículo Classic na cidade, constava em acordo assinado com o sindicato em janeiro do ano passado, segundo o executivo.

Além do presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, e do diretor institucional da GM, Luiz Moan, a reunião de sexta-feira deve contar ainda com a presença do secretário estadual do Trabalho, Tadeu Morais, do secretário adjunto de Relações do Trabalho, Carlos Artur Barboza, e do superintendente regional do Trabalho, Luiz Antônio de Medeiros. O encontro vai acontecer no período da tarde, na sede Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo.

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