Sharp consegue US$1,9 bi, mas reestruturação decepciona
O presidente-executivo Kozo Takahasi disse que não está considerando separar a unidade de telas em dificuldades e que continuará fabricando TVs no Japão
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2015 às 10h15.
Tóquio - A japonesa Sharp disse ter assegurado um resgate de 1,9 bilhão de dólares, o segundo grande resgate liderado por bancos em três anos, após cair profundamente no vermelho com sua unidade de telas para smartphones sofrendo impacto de concorrência de rivais asiáticas.
No entanto, apesar das medidas de reestruturação incluírem o corte de 5 mil empregos, ou 10 por cento de seu quadro global de funcionários, e também a venda da sede da companhia, as medidas eram vistas como insuficientes.
O presidente-executivo Kozo Takahasi disse que não está considerando separar a unidade de telas em dificuldades e que continuará fabricando TVs no Japão, deixando investidores com dúvidas sobre a viabilidade de longo prazo da companhia.
"O modelo de negócios atual não é convincente", disse o gestor-chefe de fundos da Ichiyoshi Asset Management, Mitsushige Akino. "(A empresa) tem tecnologia de ponta em telas mas não é lucrativa".
Sob o acordo, os principais credores Mizuho Bank e Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ vão injetar combinados 200 bilhões de ienes (1,7 bilhão de dólares) numa troca de dívida por ações.
Tóquio - A japonesa Sharp disse ter assegurado um resgate de 1,9 bilhão de dólares, o segundo grande resgate liderado por bancos em três anos, após cair profundamente no vermelho com sua unidade de telas para smartphones sofrendo impacto de concorrência de rivais asiáticas.
No entanto, apesar das medidas de reestruturação incluírem o corte de 5 mil empregos, ou 10 por cento de seu quadro global de funcionários, e também a venda da sede da companhia, as medidas eram vistas como insuficientes.
O presidente-executivo Kozo Takahasi disse que não está considerando separar a unidade de telas em dificuldades e que continuará fabricando TVs no Japão, deixando investidores com dúvidas sobre a viabilidade de longo prazo da companhia.
"O modelo de negócios atual não é convincente", disse o gestor-chefe de fundos da Ichiyoshi Asset Management, Mitsushige Akino. "(A empresa) tem tecnologia de ponta em telas mas não é lucrativa".
Sob o acordo, os principais credores Mizuho Bank e Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ vão injetar combinados 200 bilhões de ienes (1,7 bilhão de dólares) numa troca de dívida por ações.