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Presidente da Telefônica diz que, se Oi estiver à venda, avalia a compra

Gebara explicou que, caso algum ativo relevante do setor de telecomunicações esteja disponível, para a venda, a Telefônica tem a obrigação de analisar

Oi: as três maiores operadoras de celular do Brasil, Telefônica, Claro e TIM, estão em conversas ainda preliminares para comprar a divisão de telefonia móvel da empresa (Paulo Whitaker/Reuters)

Oi: as três maiores operadoras de celular do Brasil, Telefônica, Claro e TIM, estão em conversas ainda preliminares para comprar a divisão de telefonia móvel da empresa (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de outubro de 2019 às 17h16.

Última atualização em 15 de outubro de 2019 às 17h21.

São Paulo — O presidente da Telefônica Brasil (dona da Vivo), Christian Gebara, voltou a negar movimentações oficiais da companhia para uma possível compra da Oi, mas ponderou que, caso os ativos estejam disponíveis para venda, vai analisar. "Hoje em dia não tem nada oficial. Não existe processo aberto", disse, em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), durante o evento Estadão Empresas Mais.

Gebara explicou que, caso algum ativo relevante do setor de telecomunicações esteja disponível, para a venda, a Telefônica tem a obrigação de analisar. "Se a Oi estiver vendendo algum ativo, teremos que olhar", acrescentou.

O executivo ainda negou que a companhia tenha contratado o banco JPMorgan para assessorar eventuais operações de compra no País.

Questionado, entretanto, se a contratação ocorreu pela holding Telefónica, sediada na Espanha, ele não negou. "A Telefônica está sempre olhando o portfólio de operações em vários países, e não necessariamente no Brasil. Nós no Brasil não contratamos nenhum (banco) ainda. Porque a gente ainda tem que espremer o que existe de bom na operação", disse.

Conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo no início do mês, as três maiores operadoras de celular do Brasil, Telefônica, Claro e TIM, estão em conversas ainda preliminares para comprar a divisão de telefonia móvel da Oi, que está em recuperação judicial.

Segundo fontes ouvidas pelo jornal, as teles avaliam fazer a aquisição por meio de um leilão e depois fatiar a companhia. No caso da Telefônica, o banco JPMorgan teria sido contratado para atuar na operação.

No mês anterior, o Broadcast também já havia noticiado que a Telefônica havia manifestado, informalmente nos bastidores, interesse pelas redes móveis da Oi.

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