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Santander vê necessidade de maior concorrência entre bancos

Sobre a demanda de crédito, Rial afirmou que a contração está refletida na própria queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro

Santander: para Rial, já começam a aparecer alguns sinais de melhora, como a queda da inflação e possível redução de juros (Luísa Melo/Exame.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2016 às 17h55.

São Paulo - O presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, não vê grande mudança na atuação dos bancos públicos em uma eventual troca de governo, mas ressaltou a necessidade de maior concorrência entre essas instituições e as privadas.

"No longo prazo, é importante ter sistema sólido e gerar um ambiente de maior competição. Bancos públicos contam com fontes de recursos (funding) exclusivos, entre eles, os depósitos judiciais, que acabam inibindo a concorrência que é necessária entre o público e o privado, independente da estrutura acionária", criticou ele. "Não estamos lá ainda", acrescentou.

Sobre a demanda de crédito, Rial afirmou que a contração está refletida na própria queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Afirmou ainda que é "improvável" que as bases históricas das carteiras caiam ainda mais, considerando os anos de 2015 e 2016.

Para ele, já começam a aparecer alguns sinais de melhora, como a queda da inflação e possível redução de juros (Selic).

"Podemos ver ainda a demanda por crédito contraída no segundo trimestre com probabilidade de melhoria no quarto trimestre deste ano", concluiu o presidente do Santander.

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São Paulo - O presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, não vê grande mudança na atuação dos bancos públicos em uma eventual troca de governo, mas ressaltou a necessidade de maior concorrência entre essas instituições e as privadas.

"No longo prazo, é importante ter sistema sólido e gerar um ambiente de maior competição. Bancos públicos contam com fontes de recursos (funding) exclusivos, entre eles, os depósitos judiciais, que acabam inibindo a concorrência que é necessária entre o público e o privado, independente da estrutura acionária", criticou ele. "Não estamos lá ainda", acrescentou.

Sobre a demanda de crédito, Rial afirmou que a contração está refletida na própria queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Afirmou ainda que é "improvável" que as bases históricas das carteiras caiam ainda mais, considerando os anos de 2015 e 2016.

Para ele, já começam a aparecer alguns sinais de melhora, como a queda da inflação e possível redução de juros (Selic).

"Podemos ver ainda a demanda por crédito contraída no segundo trimestre com probabilidade de melhoria no quarto trimestre deste ano", concluiu o presidente do Santander.

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