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Santander quer dar crédito, mas governo precisa ajudar, diz Rial a Guedes

CEO do banco disse que há mais de 200 milhões de pessoas no Brasil querendo "ficar ricas" e que governo precisa fazer a parte dele para que isso aconteça

Paulo Guedes: ministro realizou palestra em conferência do Santander (Rovena Rosa/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de agosto de 2019 às 17h25.

O presidente do Banco Santander Brasil , Sérgio Rial, disse ao ministro da Economia, Paulo Guedes , que há mais de 200 milhões de pessoas no Brasil querendo "ficar ricas" e que o governo precisa fazer a parte dele para que isso aconteça. A fala de Rial foi feita no encerramento da 20ª Conferência Anual do banco.

Ele fez a observação porque, logo antes, o ministro disse que está prevista a quebra do monopólio dos bancos na agenda econômica do governo.

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"Há 200 milhões de pessoas no Brasil querendo ficar ricas. O governo precisa ajudar", disse o banqueiro, se dirigindo ao ministro Guedes, e acrescentando que o Santander quer dar crédito e ajudar as pessoas a empreenderem.

Rial se colocou o Santander à disposição do governo para contribuir no que for preciso fazer para melhorar a vida dos brasileiros. "Conte comigo e com o banco", comentou.

Guedes tomou a palavra e respondeu que não quis ofender o banqueiro e disse "que bom seria se tivesse mais bancos como vocês".

Na segunda-feira, 12, durante a abertura do evento, o banqueiro já havia mandado uma série de recados para os representantes do governo presentes.

Disse que estava na hora de partir do discurso para a prática. Na ocasião, ouviram o discurso de Rial o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ex-funcionário da casa; o presidente do BNDES, Gustavo Montezano; e o secretário especial da Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar.

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