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Saiba quais são os sinais de que sua empresa está em crise

Pequenas ou gigantescas, as companhias costumam seguir o mesmo roteiro em momentos de dificuldade

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h54.

 A cada anúncio de uma grande empresa concedendo férias coletivas ou demitindo funcionários, os brasileiros ficam mais preocupados com o futuro de seu emprego. Somente em dezembro, o país fechou 655.000 vagas com carteira assinada - o pior desempenho desde maio de 1999. As perspectivas de curto prazo também não são animadoras. Segundo a corretora Ativa, a taxa de desemprego pode subir dos atuais 6,8% para 9% no final do primeiro trimestre se as férias coletivas concedidas no final do ano forem convertidas em demissões. <br>
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Depois de ver seus ganhos evaporarem na bolsa de valores em 2008, a classe média vive agora um novo medo: o de perder sua fonte principal de renda - o emprego. Mas, para os especialistas, é possível evitar o pior. Primeiro, porque as empresas emitem sinais claros de que estão em dificuldade, antes que a situação se deteriore. E, depois, porque atitudes simples - como ser pró-ativo - podem evitar que um funcionário entre na lista de cortes. Veja abaixo seis sinais claros de que sua empresa pode estar planejando cortes: <br>
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<strong>1) Vendas em queda:</strong> um sinal clássico de que a crise está repercutindo na companhia. Há vários motivos para que os pedidos caiam nesta crise: a desaceleração econômica, o aumento do desemprego, a queda do nível de confiança do consumidor, a escassez de crédito para os clientes e a retração do preço das commodities, para quem é exportador, são alguns deles. "É preciso verificar se os acordos estão sendo mantidos ou revisados", diz Olga Colpo, sócia da PricewaterhouseCoopers para a área de organização e gestão da mudança. <br>
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<strong>2) Aumento dos custos e das despesas financeiras:</strong> a disparada do dólar e os juros ainda elevados podem pegar sua empresa no contrapé, se tiver muitas dívidas atreladas à moeda estrangeira ou títulos de dívidas. Mesmo que este não seja o caso, a redução do ritmo da atividade vai aumentar o peso dos custos fixos - entre eles, a folha de pagamento - para a empresa. <br>
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<strong>3) Dificuldade para obter capital de giro:</strong> com vendas menores e custos maiores, as empresas recorrem cada vez mais ao banco para financiar suas operações. O problema é que vivemos uma crise mundial de crédito, e a companhia pode não encontrar quem a financie. "Isso afeta principalmente as empresas baseadas em crédito, como o setor automotivo, o varejo e os eletroeletrônicos", diz Salvatore Milanese, sócio da área de reestruturação de empresas da KPMG. <br>
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<strong>4) Compromissos atrasados:</strong> a próxima volta da espiral negativa é o não-cumprimento das obrigações. Os impostos deixam de ser recolhidos, os salários atrasam, os fornecedores ficam sem receber. <br>
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<strong>5) Saída de importantes executivos:</strong> quando nomes de peso da empresa começam a sair, pode ser um sinal de que as coisas estão piorando. "As estrelas do time são as primeiras a ir embora, porque não enxergam mais perspectivas para a companhia", afirma Luís Vasco Elias, sócio da Deloitte para a área de reorganização de empresas. <br>
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<strong>6) Férias coletivas e cortes:</strong> estágio mais temido pela maioria das pessoas, é um sinal claro de que a companhia está revendo sua capacidade produtiva, a começar pela mão-de-obra. "Quando a empresa precisa reduzir os custos fixos, a folha de pagamento é o principal item", afirma Salvatore Milanese, sócio da área de reestruturação de empresas da KPMG. <br>
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Empresas não costumam quebrar do dia para a noite, mas a velocidade com que a atual crise econômica mundial avança deixa os especialistas preocupados. "As telecomunicações estão muito avançadas, e as decisões são tomadas online. Por isso, nunca vi uma crise chegar com tanta rapidez como essa", afirma Luís Vasco Elias, sócio da Deloitte para a área de reorganização de empresas. Por isso, para não ser pego de surpresa, o melhor é redobrar a atenção sobre o desempenho de sua companhia - e arregaçar as mangas para superar os desafios. Afinal, na batalha para superar obstáculos e rivais, os gestores valorizam quem está no front, e não os que se escondem atrás de uma trincheira de desculpas.</p> 

+ Os sete sinais de que seu emprego está em risco

+ Como escapar da demissão em tempos de crise

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Depois de ver seus ganhos evaporarem na bolsa de valores em 2008, a classe média vive agora um novo medo: o de perder sua fonte principal de renda - o emprego. Mas, para os especialistas, é possível evitar o pior. Primeiro, porque as empresas emitem sinais claros de que estão em dificuldade, antes que a situação se deteriore. E, depois, porque atitudes simples - como ser pró-ativo - podem evitar que um funcionário entre na lista de cortes. Veja abaixo seis sinais claros de que sua empresa pode estar planejando cortes: <br>
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<strong>1) Vendas em queda:</strong> um sinal clássico de que a crise está repercutindo na companhia. Há vários motivos para que os pedidos caiam nesta crise: a desaceleração econômica, o aumento do desemprego, a queda do nível de confiança do consumidor, a escassez de crédito para os clientes e a retração do preço das commodities, para quem é exportador, são alguns deles. "É preciso verificar se os acordos estão sendo mantidos ou revisados", diz Olga Colpo, sócia da PricewaterhouseCoopers para a área de organização e gestão da mudança. <br>
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<strong>2) Aumento dos custos e das despesas financeiras:</strong> a disparada do dólar e os juros ainda elevados podem pegar sua empresa no contrapé, se tiver muitas dívidas atreladas à moeda estrangeira ou títulos de dívidas. Mesmo que este não seja o caso, a redução do ritmo da atividade vai aumentar o peso dos custos fixos - entre eles, a folha de pagamento - para a empresa. <br>
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<strong>3) Dificuldade para obter capital de giro:</strong> com vendas menores e custos maiores, as empresas recorrem cada vez mais ao banco para financiar suas operações. O problema é que vivemos uma crise mundial de crédito, e a companhia pode não encontrar quem a financie. "Isso afeta principalmente as empresas baseadas em crédito, como o setor automotivo, o varejo e os eletroeletrônicos", diz Salvatore Milanese, sócio da área de reestruturação de empresas da KPMG. <br>
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<strong>4) Compromissos atrasados:</strong> a próxima volta da espiral negativa é o não-cumprimento das obrigações. Os impostos deixam de ser recolhidos, os salários atrasam, os fornecedores ficam sem receber. <br>
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<strong>5) Saída de importantes executivos:</strong> quando nomes de peso da empresa começam a sair, pode ser um sinal de que as coisas estão piorando. "As estrelas do time são as primeiras a ir embora, porque não enxergam mais perspectivas para a companhia", afirma Luís Vasco Elias, sócio da Deloitte para a área de reorganização de empresas. <br>
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<strong>6) Férias coletivas e cortes:</strong> estágio mais temido pela maioria das pessoas, é um sinal claro de que a companhia está revendo sua capacidade produtiva, a começar pela mão-de-obra. "Quando a empresa precisa reduzir os custos fixos, a folha de pagamento é o principal item", afirma Salvatore Milanese, sócio da área de reestruturação de empresas da KPMG. <br>
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Empresas não costumam quebrar do dia para a noite, mas a velocidade com que a atual crise econômica mundial avança deixa os especialistas preocupados. "As telecomunicações estão muito avançadas, e as decisões são tomadas online. Por isso, nunca vi uma crise chegar com tanta rapidez como essa", afirma Luís Vasco Elias, sócio da Deloitte para a área de reorganização de empresas. Por isso, para não ser pego de surpresa, o melhor é redobrar a atenção sobre o desempenho de sua companhia - e arregaçar as mangas para superar os desafios. Afinal, na batalha para superar obstáculos e rivais, os gestores valorizam quem está no front, e não os que se escondem atrás de uma trincheira de desculpas.</p> 

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