Exame Logo

Safra recorde de café no Brasil corta custos da Starbucks

Os produtores brasileiros devem colher 50,8 milhões de sacas em 2013, um recorde para uma safra considerada baixa

Starbucks: colheitas recordes de café no Brasil, maior produtor mundial, estão compondo um excedente global do grão arábica usado pela empresa (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 10h22.

São Paulo - As colheitas recordes de café no Brasil, maior produtor mundial, estão compondo um excedente global do grão arábica usado por Starbucks Corp. e Dunkin’ Donuts Inc.

Os produtores brasileiros devem colher 50,8 milhões de sacas em 2013, um recorde para uma safra considerada baixa, segundo a projeção mediana de nove analistas consultados pela Bloomberg.

A produção somou 55,9 milhões de sacas de 60 quilos em 2012, a máxima histórica para um ano de alta. A produção geralmente cai em anos alternados por causa do ciclos de desenvolvimento. Os preços devem cair 13 por cento até 30 de junho, mostra a média de 14 previsões.

Os contratos futuros caíram cerca de 50 por cento desde maio de 2011, com os maiores preços em 14 anos levando os produtores brasileiros a ampliarem a oferta. Suas exportações saltaram 54 por cento, para US$ 8,7 bilhões em 2011.

A oferta de grãos continuou e os estoques monitorados pela ICE Futures U.S. exchange caminham para o maior ganho anual em mais de uma década. Custos maiores e os receios de que as economias estão desacelerando estimularam torrefadores e consumidores a preferirem os grãos mais baratos do tipo robusta.

“Existe uma safra significativa vindo do Brasil se o clima continuar favorável”, disse Claudio Oliveira, chefe de negociação da Castlestone Management LLC em Nova York, que administra cerca de US$ 500 milhões em ativos. “Oferta abundante é a principal força condutora do mercado.”

Veja também

São Paulo - As colheitas recordes de café no Brasil, maior produtor mundial, estão compondo um excedente global do grão arábica usado por Starbucks Corp. e Dunkin’ Donuts Inc.

Os produtores brasileiros devem colher 50,8 milhões de sacas em 2013, um recorde para uma safra considerada baixa, segundo a projeção mediana de nove analistas consultados pela Bloomberg.

A produção somou 55,9 milhões de sacas de 60 quilos em 2012, a máxima histórica para um ano de alta. A produção geralmente cai em anos alternados por causa do ciclos de desenvolvimento. Os preços devem cair 13 por cento até 30 de junho, mostra a média de 14 previsões.

Os contratos futuros caíram cerca de 50 por cento desde maio de 2011, com os maiores preços em 14 anos levando os produtores brasileiros a ampliarem a oferta. Suas exportações saltaram 54 por cento, para US$ 8,7 bilhões em 2011.

A oferta de grãos continuou e os estoques monitorados pela ICE Futures U.S. exchange caminham para o maior ganho anual em mais de uma década. Custos maiores e os receios de que as economias estão desacelerando estimularam torrefadores e consumidores a preferirem os grãos mais baratos do tipo robusta.

“Existe uma safra significativa vindo do Brasil se o clima continuar favorável”, disse Claudio Oliveira, chefe de negociação da Castlestone Management LLC em Nova York, que administra cerca de US$ 500 milhões em ativos. “Oferta abundante é a principal força condutora do mercado.”

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoBebidasCafeteriasEmpresasEmpresas americanasFast foodSafras agrícolasStarbucks

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame