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S&P troca presidente por executivo do Citi após corte dos EUA

Deven Sharma era presidente da Standard & Poor's desde 2007

O diretor-executivo de operações do Citibank, Douglas Peterson, vai assumir o cargo no dia 12 de setembro (B64/WikimediaCommons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 10h11.

Bangalore/Nova York - A Standard & Poor's disse que seu presidente deixará o cargo, encerrando duas semanas de controvérsias após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco, no dia 5, que gerou um impasse com o Tesouro do país.

A McGraw-Hill Companies informou nesta terça-feira que Deven Sharma, que era presidente da S&P desde 2007, será sucedido em 12 de setembro pelo diretor-executivo de operações do Citibank, Douglas Peterson.

"A S&P continuará a produzir ratings que sejam comparáveis, prospectivas e transparentes", disse a McGraw-Hill em comunicado, acrescentando que Sharma trabalhará em uma revisão estratégica de portfólio para o grupo até sair, no fim do ano.

O corte de um ponto no rating dos EUA, tirando-o do status "AAA", não foi seguido por outras agências de risco e gerou a maior baixa em três anos nos mercados globais de ações, sendo criticada por autoridades do Tesouro e do governo do presidente Barack Obama, por conta da metodologia usada pela S&P.

O Departamento de Justiça dos EUA também investiga a S&P por suas ações de ceder notas altas a ativos complexos atrelados a hipotecas, que levaram à crise financeira de 2008 e 2009, disse à Reuters uma fonte próxima ao assunto na semana passada.

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A McGraw-Hill Companies informou nesta terça-feira que Deven Sharma, que era presidente da S&P desde 2007, será sucedido em 12 de setembro pelo diretor-executivo de operações do Citibank, Douglas Peterson.

"A S&P continuará a produzir ratings que sejam comparáveis, prospectivas e transparentes", disse a McGraw-Hill em comunicado, acrescentando que Sharma trabalhará em uma revisão estratégica de portfólio para o grupo até sair, no fim do ano.

O corte de um ponto no rating dos EUA, tirando-o do status "AAA", não foi seguido por outras agências de risco e gerou a maior baixa em três anos nos mercados globais de ações, sendo criticada por autoridades do Tesouro e do governo do presidente Barack Obama, por conta da metodologia usada pela S&P.

O Departamento de Justiça dos EUA também investiga a S&P por suas ações de ceder notas altas a ativos complexos atrelados a hipotecas, que levaram à crise financeira de 2008 e 2009, disse à Reuters uma fonte próxima ao assunto na semana passada.

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