Rolls-Royce investirá R$ 80 milhões em fábrica no Rio
A fábrica produzirá propulsores marítimos em Duque de Caxias
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2014 às 12h09.
Rio - O grupo britânico Rolls-Royce anunciou, na manhã desta segunda-feira, 7, a instalação de uma fábrica de propulsores marítimos em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio.
Com investimento de R$ 80 milhões, a nova fábrica será implantada em maio e fará as primeiras entregas em janeiro de 2015. O foco da unidade será atender aos requisitos de conteúdo local para os contratos de construção naval voltados para o Pré-sal.
O anúncio foi feito hoje pelo presidente do grupo para América Latina, Francisco Itzaina, pelo diretor da área naval, Paulo Rolim, e pelo ministro de Finanças do Reino Unido, George Osborne. Segundo o ministro, a fábrica reforça a parceria de "longo prazo" entre a companhia e o País.
"É uma oportunidade de dar suporte a uma grande companhia britânica em seus investimentos no Brasil. Esta é a grande cooperação que gostamos de ver entre os países, e espero ver ainda muito mais forte", ressaltou.
O presidente do grupo na América Latina ainda destacou que a nova fábrica visa atender aos desafios do País, com o pré-sal e a melhoria da produtividade.
A empresa já possui contratos para fabricação de equipamentos a duas embarcações da Petrobras. Segundo Francisco Itzaina, um terço das oportunidades no mercado offshore estão no Brasil.
"Você pode reagir a uma necessidade de conteúdo local ou você pode ter um compromisso realmente importante com o desenvolvimento do setor e do País, e é onde a Rolls-Royce se coloca", afirmou o executivo. "Esta fabrica é parte desse desafio. E com ela, chegaremos aos percentuais requeridos de conteúdo local", completou.
Itzaina também reforçou a demanda do País por produtividade como o "maior desafio" na economia brasileira. "O País está muito atrás na área. A base do crescimento no País está na melhora da produtividade. Automação é fundamental para continuar na trajetória de melhoria na competitividade, mas também treinamento", avalia.
O executivo destacou o Centro de Treinamento que o grupo inaugurou, em março, em Niterói, para capacitar os operadores dos equipamentos da Rolls Royce. Com investimento de R$ 8,5 milhões, o centro capacita anualmente 700 trabalhadores. Segundo Itzaina, o numero pode aumentar em quatro vezes com a operação da fábrica.
"Qualquer iniciativa em termos de produtividade dá imediato resultado, e estamos contribuindo na área de treinamento. Estamos conversando com ANP e outros atores do setor, pois o Centro de Treinamento é um esforço para consolidar a empresa, mas também com pouca rentabilidade para a empresa, está é uma das áreas que deveria ter incentivo".
As conversas, segundo ele, poderiam gerar um "pacto social" entre empresários, governo e agencias reguladoras para garantir um avanço no setor. "Estamos fazendo isso 'empurrados' pela situação, mas precisaríamos conceituar isso como sociedade", completou.
Além da Petrobras, com duas encomendas, a companhia tem também contratos com a Sette Brasil, com sete embarcações e um colume de US$ 100 milhões. As entregas estão previstas para o primeiro semestre de 2015, chegando até 2016.
Além dessas encomendas, a empresa negocia contratos para outras embarcações, que podem ser montadas na nova fábrica. O grupo também já atua na área de reparos e produção de outros equipamentos.
"O contrato é um alavancador, não se faz uma fabrica apenas com um contrato. Nosso compromisso é de longo prazo, vemos um horizonte de muitas oportunidades", afirmou Paulo Rolim, diretor da área Naval da companhia no Brasil. "É um compromisso com o País, estamos vendo o futuro", completou.
Rio - O grupo britânico Rolls-Royce anunciou, na manhã desta segunda-feira, 7, a instalação de uma fábrica de propulsores marítimos em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio.
Com investimento de R$ 80 milhões, a nova fábrica será implantada em maio e fará as primeiras entregas em janeiro de 2015. O foco da unidade será atender aos requisitos de conteúdo local para os contratos de construção naval voltados para o Pré-sal.
O anúncio foi feito hoje pelo presidente do grupo para América Latina, Francisco Itzaina, pelo diretor da área naval, Paulo Rolim, e pelo ministro de Finanças do Reino Unido, George Osborne. Segundo o ministro, a fábrica reforça a parceria de "longo prazo" entre a companhia e o País.
"É uma oportunidade de dar suporte a uma grande companhia britânica em seus investimentos no Brasil. Esta é a grande cooperação que gostamos de ver entre os países, e espero ver ainda muito mais forte", ressaltou.
O presidente do grupo na América Latina ainda destacou que a nova fábrica visa atender aos desafios do País, com o pré-sal e a melhoria da produtividade.
A empresa já possui contratos para fabricação de equipamentos a duas embarcações da Petrobras. Segundo Francisco Itzaina, um terço das oportunidades no mercado offshore estão no Brasil.
"Você pode reagir a uma necessidade de conteúdo local ou você pode ter um compromisso realmente importante com o desenvolvimento do setor e do País, e é onde a Rolls-Royce se coloca", afirmou o executivo. "Esta fabrica é parte desse desafio. E com ela, chegaremos aos percentuais requeridos de conteúdo local", completou.
Itzaina também reforçou a demanda do País por produtividade como o "maior desafio" na economia brasileira. "O País está muito atrás na área. A base do crescimento no País está na melhora da produtividade. Automação é fundamental para continuar na trajetória de melhoria na competitividade, mas também treinamento", avalia.
O executivo destacou o Centro de Treinamento que o grupo inaugurou, em março, em Niterói, para capacitar os operadores dos equipamentos da Rolls Royce. Com investimento de R$ 8,5 milhões, o centro capacita anualmente 700 trabalhadores. Segundo Itzaina, o numero pode aumentar em quatro vezes com a operação da fábrica.
"Qualquer iniciativa em termos de produtividade dá imediato resultado, e estamos contribuindo na área de treinamento. Estamos conversando com ANP e outros atores do setor, pois o Centro de Treinamento é um esforço para consolidar a empresa, mas também com pouca rentabilidade para a empresa, está é uma das áreas que deveria ter incentivo".
As conversas, segundo ele, poderiam gerar um "pacto social" entre empresários, governo e agencias reguladoras para garantir um avanço no setor. "Estamos fazendo isso 'empurrados' pela situação, mas precisaríamos conceituar isso como sociedade", completou.
Além da Petrobras, com duas encomendas, a companhia tem também contratos com a Sette Brasil, com sete embarcações e um colume de US$ 100 milhões. As entregas estão previstas para o primeiro semestre de 2015, chegando até 2016.
Além dessas encomendas, a empresa negocia contratos para outras embarcações, que podem ser montadas na nova fábrica. O grupo também já atua na área de reparos e produção de outros equipamentos.
"O contrato é um alavancador, não se faz uma fabrica apenas com um contrato. Nosso compromisso é de longo prazo, vemos um horizonte de muitas oportunidades", afirmou Paulo Rolim, diretor da área Naval da companhia no Brasil. "É um compromisso com o País, estamos vendo o futuro", completou.