Rio Tinto processa Vale, Beny Steinmetz e BSGR sobre Guiné
Ação relata a perda de metade dos direitos da Rio Tinto de operar o depósito gigante de minério de ferro Simandou, na Guiné, em 2008
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2014 às 14h48.
Londres - A Rio Tinto disse nesta quarta-feira que abriu processo nos Estados Unidos contra a rival Vale, o bilionário israelense Beny Steinmetz e a BSG Resources (BSGR) sobre concessões de mineração na Guiné.
A ação judicial, iniciada em uma corte distrital em Nova York, relata a perda de metade dos direitos da Rio Tinto de operar o depósito gigante de minério de ferro Simandou, na Guiné, em 2008.
A mineradora anglo-australiana gastou milhões tentando desenvolver Simandou até 2008, quando o governo do ex-presidente Lansana Conte revogou a permissão da empresa e então transferiu a concessão para a BSGR, a mineradora do conglomerado de Steinmetz. O governo argumentou, na ocasião, que a Rio Tinto levou tempo demais para desenvolver o projeto.
A BSGR então vendeu 51 por cento de seus ativos na Guiné para a brasileira Vale em 2010, quando ambas criaram a joint venture VBG em um acordo de 2,5 bilhões de dólares.
"Os danos à Rio Tinto são claros e definitivos e incluem a perda de bilhões de dólares em ativos, assim como a perda com o investimento em suas atividades em Simandou", disse a Rio Tinto no processo.
Mais cedo neste mês, o governo da Guiné tirou a licença da VBG de operar Simandou e os depósitos Zogota, após um painel determinar que houve fraude na obtenção das licenças pela BSGR. A Vale não foi acusada de má conduta.
A BSGR tem repetidamente negado as alegações e disse que buscará uma arbitragem internacional. A companhia se recusou a comentar os desenvolvimentos relacionados ao caso nesta quarta-feira.
Representantes da Vale não estavam imediatamente disponíveis para comentar.
A Rio Tinto ainda tem o direito de desenvolver parte da área de Simandou com a parceira chinesa Chinalco, mas vem dizendo que dificilmente iniciará produção até 2018 devido aos bilhões de dólares em investimentos necessários em infraestrutura para exportar o minério de ferro.
Londres - A Rio Tinto disse nesta quarta-feira que abriu processo nos Estados Unidos contra a rival Vale, o bilionário israelense Beny Steinmetz e a BSG Resources (BSGR) sobre concessões de mineração na Guiné.
A ação judicial, iniciada em uma corte distrital em Nova York, relata a perda de metade dos direitos da Rio Tinto de operar o depósito gigante de minério de ferro Simandou, na Guiné, em 2008.
A mineradora anglo-australiana gastou milhões tentando desenvolver Simandou até 2008, quando o governo do ex-presidente Lansana Conte revogou a permissão da empresa e então transferiu a concessão para a BSGR, a mineradora do conglomerado de Steinmetz. O governo argumentou, na ocasião, que a Rio Tinto levou tempo demais para desenvolver o projeto.
A BSGR então vendeu 51 por cento de seus ativos na Guiné para a brasileira Vale em 2010, quando ambas criaram a joint venture VBG em um acordo de 2,5 bilhões de dólares.
"Os danos à Rio Tinto são claros e definitivos e incluem a perda de bilhões de dólares em ativos, assim como a perda com o investimento em suas atividades em Simandou", disse a Rio Tinto no processo.
Mais cedo neste mês, o governo da Guiné tirou a licença da VBG de operar Simandou e os depósitos Zogota, após um painel determinar que houve fraude na obtenção das licenças pela BSGR. A Vale não foi acusada de má conduta.
A BSGR tem repetidamente negado as alegações e disse que buscará uma arbitragem internacional. A companhia se recusou a comentar os desenvolvimentos relacionados ao caso nesta quarta-feira.
Representantes da Vale não estavam imediatamente disponíveis para comentar.
A Rio Tinto ainda tem o direito de desenvolver parte da área de Simandou com a parceira chinesa Chinalco, mas vem dizendo que dificilmente iniciará produção até 2018 devido aos bilhões de dólares em investimentos necessários em infraestrutura para exportar o minério de ferro.