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Restrições mundo afora

Chile, China, Coreia do Sul e União Europeia anunciaram restrições temporárias à entrada da carne brasileira nesta segunda-feira, como consequência da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. O Ministério da Agricultura afirma que apenas a China pediu informações ao governo brasileiro sobre a carne exportada. Enquanto o Brasil não der essas informações, a carne brasileira […]

CAMINHÃO FRIGORÍFICO EM SÃO PAULO: Chile, China, Coreia do Sul e União Europeia anunciaram restrições / Paulo Whitaker/ Reuters
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2017 às 18h42.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h09.

Chile, China, Coreia do Sul e União Europeia anunciaram restrições temporárias à entrada da carne brasileira nesta segunda-feira, como consequência da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. O Ministério da Agricultura afirma que apenas a China pediu informações ao governo brasileiro sobre a carne exportada. Enquanto o Brasil não der essas informações, a carne brasileira que chegar à China ficará parada no porto. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou no final de tarde, que proibiu a exportação dos 21 frigoríficos investigados.

A União Europeia informou que está monitorando as importações de carne brasileira e de todas as empresas envolvidas na Operação Carne Fraca e recomendou “vigilância extra” aos países-membros. “A comissão garantirá que as empresas envolvidas na fraude tenham suspensas suas exportações para a UE”, disse à imprensa britânica um porta-voz da entidade. “Queremos ter certeza de que apenas a carne com o controle apropriado chegará ao mercado europeu”, afirmou Enrico Brivio, porta-voz da União Europeia para assuntos de segurança alimentar, ao jornal Folha de S. Paulo.

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Segundo agências internacionais, a Coreia do Sul vai intensificar a fiscalização da carne de frango importada do Brasil e banir temporariamente a entrada de produtos da BRF, uma das empresas citadas na Operação Carne Fraca. As vendas de carne para a União Europeia, a Coreia do Sul e a China chegaram a 3,7 bilhões de dólares em 2016, cerca de 27% do total exportado pelo Brasil.

O assunto deve ser pauta de comitês técnicos da Organização Mundial do Comércio ainda nesta semana. O Brasil corre contra o tempo para mostrar aos países importadores que não há uma crise sistêmica. Às 21h (horário de Brasília) desta segunda-feira, Maggi terá uma videoconferência com autoridades chinesas. A terça-feira também deve ser abarrotada de compromissos.

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