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Renault vai produzir mais carros para parceiros após acordo

Montadora se comprometeu com os sindicatos a produzir 80 mil veículos anualmente para marcas parceiras, ajudando a resguardar empregos

Linha de mantagem da Renault: presidente-executivo admitiu que o sucesso do acordo vai depender parcialmente de reconquista de consumidores para a própria marca (Denis Sinyakov, Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 12h06.

Paris - A Renault vai anunciar nos próximos meses planos para produzir mais veículos para a Daimler ou para a parceira aliada Nissan, após chegar a um novo acordo com sindicatos.

No acordo assinado nesta quarta-feira, a Renault se compromete a produzir 80 mil veículos anualmente para marcas parceiras, ajudando a resguardar empregos na França em meio à queda na venda de carros novos na Europa.

O presidente-executivo da Renault, Carlos Ghosn, admitiu que o sucesso do acordo vai depender parcialmente de reconquista de consumidores para a própria marca da Renault, num mercado que está perto de seu pior nível em 20 anos.

"Uma parte desse incremento tem que vir do crescimento da fatia de mercado da Renault na Europa", disse Ghosn.

Em troca por restrições salariais e outras concessões sindicais incluindo mais horas de trabalho, a Renault prometeu aumentar a produção doméstica anual em cerca de um terço, ou 710 mil veículos até 2016.

Ghosn, que antes havia ameaçado levar parte da montagem de veículos para fora da França caso nenhum acordo fosse alcançado, disse que alguma produção pode ser repatriada em decorrência do acordo.

"Até o final de 2013 e provavelmente antes do verão vamos estaremos em posição de anunciar parte desses 80 mil veículos - os locais, produção e marcas", disse Ghosn a repórteres no QG da Renault próximo a Paris.

A Renault ganhou a concordância sobre o acordo na semana passada de sindicatos representantes de cerca de 66 por cento de sua força de trabalho e assinou o contrato nesta quarta-feira.

A montadora francesa também se comprometeu, sob o acordo, a não fechar fábricas ou recorrer a demissões pelos próximos três anos.

O acordo vai gerar economias anuais na ordem de 500 milhões de euros (651 milhões de dólares), disse Ghosn numa entrevista a um jornal publicada mais cedo nesta quarta-feira.

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No acordo assinado nesta quarta-feira, a Renault se compromete a produzir 80 mil veículos anualmente para marcas parceiras, ajudando a resguardar empregos na França em meio à queda na venda de carros novos na Europa.

O presidente-executivo da Renault, Carlos Ghosn, admitiu que o sucesso do acordo vai depender parcialmente de reconquista de consumidores para a própria marca da Renault, num mercado que está perto de seu pior nível em 20 anos.

"Uma parte desse incremento tem que vir do crescimento da fatia de mercado da Renault na Europa", disse Ghosn.

Em troca por restrições salariais e outras concessões sindicais incluindo mais horas de trabalho, a Renault prometeu aumentar a produção doméstica anual em cerca de um terço, ou 710 mil veículos até 2016.

Ghosn, que antes havia ameaçado levar parte da montagem de veículos para fora da França caso nenhum acordo fosse alcançado, disse que alguma produção pode ser repatriada em decorrência do acordo.

"Até o final de 2013 e provavelmente antes do verão vamos estaremos em posição de anunciar parte desses 80 mil veículos - os locais, produção e marcas", disse Ghosn a repórteres no QG da Renault próximo a Paris.

A Renault ganhou a concordância sobre o acordo na semana passada de sindicatos representantes de cerca de 66 por cento de sua força de trabalho e assinou o contrato nesta quarta-feira.

A montadora francesa também se comprometeu, sob o acordo, a não fechar fábricas ou recorrer a demissões pelos próximos três anos.

O acordo vai gerar economias anuais na ordem de 500 milhões de euros (651 milhões de dólares), disse Ghosn numa entrevista a um jornal publicada mais cedo nesta quarta-feira.

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