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Renault defende investimento de R$ 2,6 bi no país

Para presidente da Renault-Nissan, decisão de investir é "bastante antiga" e leva em conta que crescimento da economia brasileira e do mercado não seria linear

Carlos Ghosn: apesar da confiança no mercado brasileiro, presidente da aliança Renault-Nissan criticou falta de apoio ao desenvolvimento de carros elétricos (Rodolfo Buhrer/La Imagem/Renault)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 15h37.

Resende - O presidente mundial da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, defendeu a decisão de investir R$ 2,6 bilhões no Brasil, mesmo com o ano ruim para a indústria automobilística brasileira, que registrou queda de vendas em 2013 pela primeira vez desde 2003.

Segundo Ghosn, a decisão de investir é "bastante antiga" e já leva em conta que o crescimento da economia brasileira e do mercado não seria linear.

"A decisão sempre toma em conta uma evolução de 20 anos do país. Não temos dúvida que o mercado brasileiro vai continuar a evoluir, com alguns períodos de aceleração, outros de acomodação", afirmou Ghosn, em entrevista coletiva após visitar as instalações da fábrica da Nissan em Resende (RJ), em fase final de construção.

O executivo citou o ano de 2013 como de acomodação. "Mas isso não quer dizer que o desenvolvimento acabou. A taxa de motorização no Brasil é baixa", disse Ghosn, completando que, por isso, a tendência de longo prazo é de crescimento.

A Nissan tem em torno de 2% do mercado nacional de veículos e a meta é chegar a 5% até 2016. Com isso, entre este e o próximo ano, a aliança Renault -Nissan pretende chegar a 10% de participação de mercado, a primeira meta da companhia, segundo Ghosn. A próxima meta a ser atingida é chegar a 15%.

Apesar da confiança no mercado brasileiro, Ghosn criticou a falta de apoio ao desenvolvimento de carros elétricos.

"Não se sabe de nenhuma decisão que facilite a entrada de carros elétricos no país. Não se pode dizer que o Brasil será um país atrativo para isso", disse Ghosn, lamentando o fato, pois o Brasil tem matriz elétrica renovável e potencial para o desenvolvimento de carros elétricos.

"Não tenho dúvida que o carro elétrico faz parte do futuro dessa indústria", completou.

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Segundo Ghosn, a decisão de investir é "bastante antiga" e já leva em conta que o crescimento da economia brasileira e do mercado não seria linear.

"A decisão sempre toma em conta uma evolução de 20 anos do país. Não temos dúvida que o mercado brasileiro vai continuar a evoluir, com alguns períodos de aceleração, outros de acomodação", afirmou Ghosn, em entrevista coletiva após visitar as instalações da fábrica da Nissan em Resende (RJ), em fase final de construção.

O executivo citou o ano de 2013 como de acomodação. "Mas isso não quer dizer que o desenvolvimento acabou. A taxa de motorização no Brasil é baixa", disse Ghosn, completando que, por isso, a tendência de longo prazo é de crescimento.

A Nissan tem em torno de 2% do mercado nacional de veículos e a meta é chegar a 5% até 2016. Com isso, entre este e o próximo ano, a aliança Renault -Nissan pretende chegar a 10% de participação de mercado, a primeira meta da companhia, segundo Ghosn. A próxima meta a ser atingida é chegar a 15%.

Apesar da confiança no mercado brasileiro, Ghosn criticou a falta de apoio ao desenvolvimento de carros elétricos.

"Não se sabe de nenhuma decisão que facilite a entrada de carros elétricos no país. Não se pode dizer que o Brasil será um país atrativo para isso", disse Ghosn, lamentando o fato, pois o Brasil tem matriz elétrica renovável e potencial para o desenvolvimento de carros elétricos.

"Não tenho dúvida que o carro elétrico faz parte do futuro dessa indústria", completou.

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