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Redução de caixa da Petrobras se deve em parte a estoque

A empresa afirmou que a queda de R$ 2 bilhões no volume de recursos em caixa é parcialmente explicada pelo investimento de R$ 1 bilhão em formação de estoques

As atividades de paradas programadas de operações da Petrobras continuarão aquecidas no segundo trimestre (Vanderlei Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 13h23.

São Paulo - O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras , Almir Barbassa, revelou nesta segunda-feira, 29, que a queda de pouco mais de R$ 2 bilhões no volume de recursos em caixa da companhia é parcialmente explicada pelo investimento de R$ 1 bilhão em formação de estoques.

"(Os investimentos em estoques) decorrem do fato de que o segundo trimestre é sazonalmente mais positivo para a demanda de derivados", informou Barbassa.

O executivo também explicou que a estabilidade da dívida bruta da companhia no primeiro trimestre de 2013, ao se manter no patamar de R$ 196 bilhões, é explicada pela variação do câmbio. O câmbio oscilou de R$ 2,04 no final de 2012 para R$ 2,01 no primeiro trimestre deste ano, ressaltou o executivo.

Paradas programadas

As atividades de paradas programadas de operações da Petrobras continuarão aquecidas no segundo trimestre. Segundo o diretor de Exploração e Produção (E&P), José Miranda Formigli, o nível de paradas no período será igual ou maior do que as paradas realizadas no primeiro trimestre de 2013.


As paradas nos três primeiros meses do ano, por sua vez, já foram maiores do que aquelas ocorridas no quarto trimestre de 2012. "Essa é a única forma que temos para continuar tendo crescimento de eficiência operacional sustentável", disse Formigli. "E não vamos poder admitir a queda da eficiência operacional média da unidade de operações do Rio de Janeiro (UO-Rio)", complementou.

A diretoria da estatal destacou que em momento algum a empresa esteja deixando de fazer atividades de manutenção. As paradas, porém, estão sendo realizadas dentro da rotina da empresa.

"O nível de paradas no primeiro trimestre foi maior e vai continuar nesse nível para mais alguma coisa no segundo trimestre", destacou o executivo. Segundo ele, a Petrobras não teria deixado de realizar qualquer atividade de manutenção prevista nos últimos cinco anos.

A Petrobras também realizará novas operações programadas de manutenção na unidade de refino, mas essas paradas não devem comprometer os indicadores da empresa, segundo o diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza. Essas paradas devem ajudar a Petrobras a atingir, no futuro, novos recordes de produção, revelou o executivo.

"Nossa perspectiva é bastante positiva para frente", disse o diretor da Petrobras. Uma das razões para o potencial aumento de produção da área de refino é a maior oferta de gás natural no sistema da estatal e a expectativa de maior oferta de diesel.

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São Paulo - O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras , Almir Barbassa, revelou nesta segunda-feira, 29, que a queda de pouco mais de R$ 2 bilhões no volume de recursos em caixa da companhia é parcialmente explicada pelo investimento de R$ 1 bilhão em formação de estoques.

"(Os investimentos em estoques) decorrem do fato de que o segundo trimestre é sazonalmente mais positivo para a demanda de derivados", informou Barbassa.

O executivo também explicou que a estabilidade da dívida bruta da companhia no primeiro trimestre de 2013, ao se manter no patamar de R$ 196 bilhões, é explicada pela variação do câmbio. O câmbio oscilou de R$ 2,04 no final de 2012 para R$ 2,01 no primeiro trimestre deste ano, ressaltou o executivo.

Paradas programadas

As atividades de paradas programadas de operações da Petrobras continuarão aquecidas no segundo trimestre. Segundo o diretor de Exploração e Produção (E&P), José Miranda Formigli, o nível de paradas no período será igual ou maior do que as paradas realizadas no primeiro trimestre de 2013.


As paradas nos três primeiros meses do ano, por sua vez, já foram maiores do que aquelas ocorridas no quarto trimestre de 2012. "Essa é a única forma que temos para continuar tendo crescimento de eficiência operacional sustentável", disse Formigli. "E não vamos poder admitir a queda da eficiência operacional média da unidade de operações do Rio de Janeiro (UO-Rio)", complementou.

A diretoria da estatal destacou que em momento algum a empresa esteja deixando de fazer atividades de manutenção. As paradas, porém, estão sendo realizadas dentro da rotina da empresa.

"O nível de paradas no primeiro trimestre foi maior e vai continuar nesse nível para mais alguma coisa no segundo trimestre", destacou o executivo. Segundo ele, a Petrobras não teria deixado de realizar qualquer atividade de manutenção prevista nos últimos cinco anos.

A Petrobras também realizará novas operações programadas de manutenção na unidade de refino, mas essas paradas não devem comprometer os indicadores da empresa, segundo o diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza. Essas paradas devem ajudar a Petrobras a atingir, no futuro, novos recordes de produção, revelou o executivo.

"Nossa perspectiva é bastante positiva para frente", disse o diretor da Petrobras. Uma das razões para o potencial aumento de produção da área de refino é a maior oferta de gás natural no sistema da estatal e a expectativa de maior oferta de diesel.

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