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Rede social ajuda empresa a fazer negócios, diz pesquisa

Pesquisa da Education First revela que, para 40% dos profissionais, a rede social contribui para um melhor relacionamento entre companhias, clientes e fornecedores

Facebook: apesar de 82% dos funcionários usarem redes sociais no trabalho, só 37% deles têm conhecimentos de inglês suficiente para se comunicarem globalmente através delas (©AFP / Ted Aljibe)

Luísa Melo

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 16h44.

São Paulo -  O uso frequente das redes sociais tem mudado não só a forma das empresas de se comunicarem (seja com seus clientes, fornecedores ou funcionários), como também processos estratégicos de mercado e construção de marcas. É o que aponta uma pesquisa da Education First, realizada junto a 1.023 profissionais da área de negócios em dez países, incluindo o Brasil.

De acordo com o estudo, entre os respondentes, 44% mencionaram um aumento da consciência do público sobre os produtos e marcas da empresa onde trabalham devido às redes sociais. Outros 40% disseram que elas ajudam a estabelecer uma imagem de empresa moderna.

O relacionamento com os clientes e fornecedores também foi citado por 40% dos entrevistados como um ponto que é favorecido pelas redes. Trinta e três por cento disseram ainda que a ferramenta digital têm um papel fundamental na promoção da marca e dos produtos de suas organizações.

Outros 32% disseram que as redes ajudam a gerar prospecto de vendas e 27% afirmaram que elas reunem opiniões de clientes e ajudam a entender o que eles querem. Já para 16% deles, as redes sociais podem ser um bom recurso de treinamento.

Em relação à importância das redes para a comunicação organizacional, 24% dos entrevistados disseram que ela é vital. Outros 35% a consideram bastante importante e 17% de alguma importância. Por outro lado, 24% acham que é pouco ou nada importante.

Para o futuro

No geral, 83% dos entrevistados consideram que as redes sociais terão muita ou alguma importância dentro dos próximos três anos. Como consequência, a comunicação nos negócios sofrerá mudanças significativas devido a elas.

O uso do e-mail, por exemplo, que ocorre em quantidade significativa em 77% das empresas atualmente, só deve ter a mesma relevância em 64% delas nos próximos anos. A quantidade de companhias que usam bastante o telefone também deve cair de 69% para 50% no mesmo período. A parcela de empresas que frequentemente realizam reuniões pessoas também deve diminuir de 65% para 47%.

Em contrapartida, a fatia de organizações que fazem videoconferências em quantidade significativa, que hoje é de 48%, crescerá para 66%. A mesma coisa acontecerá com o uso das redes sociais no geral, que subirá de 40% das empresas para 60%.

Falta conhecimento

Apesar de 82% dos funcionários usarem redes sociais no trabalho, só 37% deles têm conhecimentos de inglês suficiente para se comunicarem em uma escala global através delas. O número é preocupante se levado em conta que apenas 46% das empresas pesquisadas atualmente apoiam o desejo de aprender inglês em suas equipes.

Ao grupo de pessoas conectadas, que usam bem a mídia digital e têm domínio de língua estrangeira, os pesquisadores denominam "Linguarati". Curiosamente, a maioria desses profissionais são encontrados em economias emergentes (52%). Outros 26% são da França e Espanha.

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São Paulo -  O uso frequente das redes sociais tem mudado não só a forma das empresas de se comunicarem (seja com seus clientes, fornecedores ou funcionários), como também processos estratégicos de mercado e construção de marcas. É o que aponta uma pesquisa da Education First, realizada junto a 1.023 profissionais da área de negócios em dez países, incluindo o Brasil.

De acordo com o estudo, entre os respondentes, 44% mencionaram um aumento da consciência do público sobre os produtos e marcas da empresa onde trabalham devido às redes sociais. Outros 40% disseram que elas ajudam a estabelecer uma imagem de empresa moderna.

O relacionamento com os clientes e fornecedores também foi citado por 40% dos entrevistados como um ponto que é favorecido pelas redes. Trinta e três por cento disseram ainda que a ferramenta digital têm um papel fundamental na promoção da marca e dos produtos de suas organizações.

Outros 32% disseram que as redes ajudam a gerar prospecto de vendas e 27% afirmaram que elas reunem opiniões de clientes e ajudam a entender o que eles querem. Já para 16% deles, as redes sociais podem ser um bom recurso de treinamento.

Em relação à importância das redes para a comunicação organizacional, 24% dos entrevistados disseram que ela é vital. Outros 35% a consideram bastante importante e 17% de alguma importância. Por outro lado, 24% acham que é pouco ou nada importante.

Para o futuro

No geral, 83% dos entrevistados consideram que as redes sociais terão muita ou alguma importância dentro dos próximos três anos. Como consequência, a comunicação nos negócios sofrerá mudanças significativas devido a elas.

O uso do e-mail, por exemplo, que ocorre em quantidade significativa em 77% das empresas atualmente, só deve ter a mesma relevância em 64% delas nos próximos anos. A quantidade de companhias que usam bastante o telefone também deve cair de 69% para 50% no mesmo período. A parcela de empresas que frequentemente realizam reuniões pessoas também deve diminuir de 65% para 47%.

Em contrapartida, a fatia de organizações que fazem videoconferências em quantidade significativa, que hoje é de 48%, crescerá para 66%. A mesma coisa acontecerá com o uso das redes sociais no geral, que subirá de 40% das empresas para 60%.

Falta conhecimento

Apesar de 82% dos funcionários usarem redes sociais no trabalho, só 37% deles têm conhecimentos de inglês suficiente para se comunicarem em uma escala global através delas. O número é preocupante se levado em conta que apenas 46% das empresas pesquisadas atualmente apoiam o desejo de aprender inglês em suas equipes.

Ao grupo de pessoas conectadas, que usam bem a mídia digital e têm domínio de língua estrangeira, os pesquisadores denominam "Linguarati". Curiosamente, a maioria desses profissionais são encontrados em economias emergentes (52%). Outros 26% são da França e Espanha.

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