Ranking 50 empresas mais inovadoras: Big techs e farmacêuticas se destacam
Oito empresas do setor farmacêutico fazem parte do ranking global. Apple lidera a classificação como a mais inovadora do mundo em 2020
Agência O Globo
Publicado em 15 de abril de 2021 às 08h01.
Última atualização em 15 de abril de 2021 às 08h18.
Apesar de ser um momento crítico para os negócios no mundo, a crise decorrente da pandemia de Covid-19 também trouxe oportunidades de desenvolvimento para algumas empresas. É o que aponta o ranking de 50 empresas eleitas pelo Boston Consulting Group (BCG) como as mais inovadoras do mundo.
Naturalmente, a lista é encabeçada por empresas focadas em tecnologia. Mas também houve destaque para as farmacêuticas, que investiram pesado no desenvolvimento de vacinas em tempo recorde
A consultoria reuniu as experiências de empresas que se destacaram ao apostar em inovações, dentro de seus segmentos em um contexto desafiador, seguindo a máxima de que crise é também oportunidade.
No topo estão as chamadas big techs, gigantes mundiais de tecnologia e informática: Apple, Alphabet – que está por trás do Google –, Amazon e Microsoft encabeçam a lista nesta ordem.
Ainda aparece entre as primeiras posições a montadora de carros elétricos Tesla, do bilionário Elon Musk, em quinto lugar.
O ranking faz parte do 15º relatório anual "Companhias mais Inovadoras 2021" (“Most Innovative Companies 2021” no original em inglês, ou MIC Report), do BCG, divulgado nesta quinta-feira.
Um dos destaques desse ano são as empresas do setor farmacêutico que não estavam na última lista e agora passaram a fazer parte dessa classificação.
A Pfizer e a Moderna, nas posições 10 e 42 respectivamente, assim como a Merck & Co. em 35º lugar, estiveram em evidência com investimento na produção e entrega de vacinas contra o coronavírus em tempo recorde.
Além disso, a Abbott Labs, uma das pioneiras no desenvolvimento de kits de teste para Covid-19, ocupa o número 29 da lista pela primeira vez.
A AstraZeneca não faz sua estreia no anuário, mas voltou a integrá-lo depois de não estar presente na última edição, assim como a farmacêutica Roche, responsável pelo pedido de uso emergencial do coquetel contra a Covid-19 da Regeneron no Brasil.
A Johnson & Johnson, outra desenvolvedora de vacinas para combater a pandemia, permanece no relatório desde o ano passado.
Ainda como destaque no desenvolvimento de testes e equipamentos para a doença, está a Bosh em 30º lugar. Também do setor industrial, Siemens (11ª) e GE (47ª) encontraram novos usos para tecnologias avançadas e apostaram em inteligência artificial.
A 18ª e 23ª posições, ocupadas pela Target e o Walmart, se destacaram com investimentos em recursos de e-commerce para lidar com o aumento da demanda em tempos de isolamento social. Quem também atendeu aos desejos do público nesse momento de compras remotas foi a Amazon, que ganhou o terceiro lugar na publicação.
O setor de vestuário é outro que está presente no relatório 2021 da BCG, com Adidas (34ª) e a Nike (24ª). A japonesa Fast Retailing, multinacional de comércio varejista detentora da empresa de roupas Uniqlo, está no ranking pela primeira vez.
Grandes empresas de produtos de consumo também aparecem, como a Coca-Cola, P&G e PepsiCo, que não estava presente no último ano.
Veja abaixo uma lista das 15 mais bem colocadas:
- Apple
- Alphabet
- Amazon
- Microsoft
- Tesla
- Samgsung
- IBM
- Huawei
- Sony
- Pfizer
- Siemens
- LG
- Alibaba
- Oracle