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Qatar Airways desvia mais de 100 voos para espaço aéreo iraniano

A suspensão das relações de Arábia Saudita, Emirados Árabes e Barein com o Catar teve como uma das consequências o fechamento do espaço aéreo

Qatar Airways: o Egito também rompeu relações com o país, mas não fechou seu espaço aéreo para a Qatar Airways (Faisal Al Nasser/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de junho de 2017 às 17h32.

Teerã - O tráfego aéreo no Irã aumentou nesta terça-feira com mais de uma centena de voos da companhia Qatar Airways, que tiveram que desviar sua rota por causa da crise diplomática entre o Catar e quatro países árabes.

O diretor da Companhia de Aeroportos e Navegação Aérea do Irã, Rahmatola Mahabadi, explicou que o número médio de voos diários que cruzam o espaço aéreo iraniano é de 950 e que, a partir de hoje, esta cifra aumenta para entre 1.050 e 1.100.

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Mahabadi indicou que alguns dos voos que tiveram que desviar suas rotas para o Irã para evitar sobrevoar Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Barein são aqueles com destino ao sul da Europa, à África e à Ásia.

Segundo Mahabadi, a criação de 15.000 quilômetros de rotas aéreas deu mais capacidade ao Irã e permite ao país "satisfazer as demandas internacionais".

A suspensão das relações diplomáticas de Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Barein com o Catar teve como uma das consequências o fechamento do espaço aéreo destes países.

O Egito também rompeu relações com Doha, mas não fechou seu espaço aéreo para a Qatar Airways, que anunciou ontem a suspensão dos seus voos a estes quatro países.

Arábia Saudita, Barein, Egito e Emirados Árabes Unidos acusaram o governo do Catar de apoiar o terrorismo e de ameaçar a estabilidade do Oriente Médio, o que, segundo Doha, são "calúnias".

O governo iraniano pediu ontem "um diálogo transparente e franco" para solucionar a crise e ressaltou que esta divisão prejudica a região do Oriente Médio.

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