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Presidente global da Fiat não deve sair antes de 2015

Sergio Marchionne já havia expressado desejo de deixar a montadora italiana, mas deve ficar por mais alguns anos


	Sergio Marchionne, presidente global da Fiat: executivo deve ficar pelo menos até 2015
 (Andrea Baldo/AFP)

Sergio Marchionne, presidente global da Fiat: executivo deve ficar pelo menos até 2015 (Andrea Baldo/AFP)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 31 de maio de 2013 às 14h59.

São Paulo - A Fiat não vive seu melhor momento e até o atual presidente global da montadora, Sergio Marchionne, já expressou claramente o desejo de deixar o comando da companhia italiana. O executivo, no entanto, não deve sair antes de 2015, afirmou John Elkann, presidente do conselho administrativo e tataraneto do fundador da Fiat. As informações são do Wall Street Journal, desta sexta-feira.

Segundo Elkann, que participou, nesta sexta-feira, da reunião anual dos acionistas da montadora, Marchionne ficará ainda por muitos anos à frente do comando da Fiat e terá como missão ajustar as operações da montadora italiana com as da Chrysler, após a compra das ações remanescentes da companhia.

Marchionne é o grande responsável pela compra do controle da Chrysler, em 2009. Com a operação, o executivo evitou que a montadora americana fosse liquidada do mercado anos atrás.

Recentemente, Marchionne afirmou que a montadora estava considerando vender parte da operação para reforçar o balanço e assim conseguir comprar os 41,5% que ainda não possui da Chrysler. A montadora italiana tem aumentado gradativamente a sua participação na companhia americana e já detém 58,5% de suas ações.

Números ruins

A Fiat acumulou prejuízo líquido de 83 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. Um ano antes, a montadora havia somado lucro de 35 milhões de euros. Segundo a companhia, a receita caiu 2,4%, totalizando 19,7 bilhões de euros. O número menor foi justificado pelas vendas mais fracas na Europa e menor produção de veículos na Chrysler.

Diante de um cenário nada promissor, a montadora italiana tem enfrentado dúvidas do mercado sobre a sua capacidade de adquirir a participação restante na Chrysler.

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