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Por dentro da sede da Dow, em São Paulo

Com 2500 funcionários no Brasil, a química Dow investe em coerência entre discurso e prática para reter os jovens talentos dentro de casa

Fachada da Dow, em São Paulo (Divulgação)

Fachada da Dow, em São Paulo (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 11h31.

São Paulo – O prédio comercial da Dow encanta os olhos de quem passeia pela região da Berrini, em São Paulo. Localizado no condomínio Rochaverá – conhecido pelos seus certificados de sustentabilidade -, a unidade abriga a sede administrativa da empresa há três anos. 

A sede poderia intimidar os visitantes, mas não é esse o efeito sobre os jovens que chegam à companhia. Susannah Thomas, diretora de recursos humanos da Dow para a América Latina, acredita que esse é um dos itens que seduz o mais novos para empresa. “O prédio e a estrutura interna expõem a nossa cultura”, diz sobre a unidade que foi construída no modelo open space – sem salas nem paredes que dividem os departamentos. “Não consigo sequer imaginar voltar a uma estrutura tradicional”, diz Susannah – que trabalhou em outras unidades da empresa nos Estados Unidos, onde o espaço ainda é “tradicional e antigo”.

A formação de líderes é o principal viés da empresa, que tem nos programas de desenvolvimento seu foco fundamental para retenção dos talentos. “A nossa reputação só leva o candidato até a porta da empresa. Se ele vai ficar ou não é uma questão de retenção, que é a nossa principal concentração”, diz. Para isso, desde o processo seletivo, líderes são pinçados para servir de mentores aos novos candidatos.

“Eles participam da definição do perfil de estagiário ou trainee que precisam e se comprometem ao ‘trabalho extra’ de desenvolver essas pessoas dentro de casa”, diz Susannah - que garante que a unidade brasileira é uma das referências em gestão de pessoas para a Dow em todo o mundo. Para garantir que esse suporte não fica apenas no discurso, os líderes são previamente nas competências necessárias para se tornar um verdadeiro mentor.

Susannah acredita que é a seriedade com que conduzem as promessas e realizações que sustentam o turnover de 3% dentro da empresa. “É preciso se apaixonar pela empresa todos os dias. Precisamos sim de trabalho excelente na seleção, mas reter esses funcionários deve estar no centro das prioridades”, afirma.

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