Por dentro da sede da Privalia em São Paulo

São Paulo - A julgar pelo que se vê na sede da Privalia, na Chácara Santo Antônio, em São Paulo, o propósito da empresa é muito claro: ser uma espécie de vitrine. A outlet online faz a interface entre fabricantes de marcas de luxo e consumidores, colocando à venda a preços mais baixos itens de coleções passadas que ficaram nos estoques. Para isso, grande parte dos funcionários da companhia (cerca de 100 dos 270) se dedica a funções relacionadas a fazer com que os produtos sejam registrados, fotografados e estejam disponíveis para a compra na internet.  A Privalia tem origem espanhola e atua também na Itália, México e Alemanha, mas é no Brasil que ela tem a sua maior operação. No ano passado, pela primeira vez, a empresa teve resultados positivos em todas as suas unidades. Em 2013, seu lucro antes dos impostos (ebtida) foi de 17 milhões de euros. Conheça mais nas fotos:

A Privalia não compra os produtos das fabricantes, mas sim trabalha em um sistema de consignação, parecido com empréstimo. Por isso, a empresa não armazena os itens que anuncia. Ela recebe amostras dos itens que irá vender, faz as imagens e coloca as campanhas no ar. Assim que um produto é comprado no site, ele é enviado pelo fornecedor a um dos centros de distribuição da Privalia (localizados em Barueri e Jundiaí, em SP) e, só então, é encaminhado ao consumidor. Na foto, uma funcionária confere e separa amostras que acabaram de chegar na companhia.

Depois de separadas por campanha, as peças que precisam ser desamarrotadas são encaminhadas para as passadeiras. Juntas, as seis funcionárias passam em média 1.500 roupas por dia.