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Playboy deve encerrar revistas para investir em cassino

Rizvi Traverse, que investiu US $ 207 milhões na Playboy Enterprises, começou a cogitar a ideia logo após a morte do fundador da empresa, Hugh Hefner.

Fundador da revista "Playboy", Hugh Hefner (Mario Anzuoni/Reuters)

Fundador da revista "Playboy", Hugh Hefner (Mario Anzuoni/Reuters)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 2 de janeiro de 2018 às 12h36.

Última atualização em 2 de janeiro de 2018 às 12h40.

De acordo com informações do tradicional Wall Street Journal, a Playboy está considerando a possibilidade de encerrar oficialmente as operações de sua revista impressa para se dedicar somente aos seus negócios que envolvem discotecas e cassinos, além do licenciamento da marca para novos produtos e serviços. "Queremos nos concentrar no que chamamos de ‘World of Playboy’", disse ao jornal Ben Kohn, um dos sócios da empresa de private equity de Rizvi Traverse, o acionista controlador da Playboy.

Para o executivo, a marca é muito maior que um legado baseada apenas na publicação. Rizvi, que investiu US $ 207 milhões na Playboy Enterprises em 2011, começou a cogitar a ideia logo após a morte do fundador da empresa, Hugh Hefner, em setembro de 2017. “O contrato de Hefner com Rizvi obrigava a continuidade da revista enquanto Hugh ainda estivesse vivo”, disse um ex-funcionário ao New York Post na época.

O caminho mais natural é que a Playboy faça a transição de uma empresa de mídia para se tornar uma companhia de gerenciamento de sua marca. Seria o fim da mais famosa revista masculina de todos os tempos, criada em 1953.

 

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