Pimentel: Abílio na Câmara de Gestão não influencia aporte do BNDES
"Não vamos fazer tsunami em copo d'água", afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2011 às 18h36.
São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse hoje que o fato do presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, participar da Câmara de Gestão, Desempenho e Competitividade do governo federal, uma espécie de instância de aconselhamento da Presidência da República, “não tem nada a ver” e não influi na decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social de se associar à fusão com a rede de supermercados Carrefour no Brasil. “Isso é normal. Na vida republicana é assim”, disse o ministro.
Ao participar hoje (30), em São Paulo, de um evento promovido pela Câmara Portuguesa de Comércio, o ministro voltou a defender a participação do banco estatal de fomento na fusão dos supermercados. Segundo o ministro, estão fazendo “uma grande celeuma” sobre uma operação que ainda está em análise pelo BNDES. “Não vamos fazer tsunami em copo d’água. É um negócio, vai ser avaliado como um negócio e se for um bom negócio, o banco faz. Se não for, o banco não faz”, afirmou o ministro.
Além de defender o aporte de quase R$ 4 bilhões do BNDES Participações (BNDESPar) na operação, o ministro afirmou que não haverá dinheiro público envolvido e que a fusão vai fortalecer a presença nacional no setor. “É uma operação do BNDESPar, da subsidiária do BNDES que não trabalha com dinheiro público, mas com dinheiro de ativos próprios do banco para comprar e vender ações. Acho que tem méritos na operação se surgir um grande grupo, com forte participação brasileira. Aliás, vai ter maioria brasileira nessa fusão, com a participação do BNDESPar e do Pão de Açúcar num grupo que vai ser um conglomerado internacional”.
São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse hoje que o fato do presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, participar da Câmara de Gestão, Desempenho e Competitividade do governo federal, uma espécie de instância de aconselhamento da Presidência da República, “não tem nada a ver” e não influi na decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social de se associar à fusão com a rede de supermercados Carrefour no Brasil. “Isso é normal. Na vida republicana é assim”, disse o ministro.
Ao participar hoje (30), em São Paulo, de um evento promovido pela Câmara Portuguesa de Comércio, o ministro voltou a defender a participação do banco estatal de fomento na fusão dos supermercados. Segundo o ministro, estão fazendo “uma grande celeuma” sobre uma operação que ainda está em análise pelo BNDES. “Não vamos fazer tsunami em copo d’água. É um negócio, vai ser avaliado como um negócio e se for um bom negócio, o banco faz. Se não for, o banco não faz”, afirmou o ministro.
Além de defender o aporte de quase R$ 4 bilhões do BNDES Participações (BNDESPar) na operação, o ministro afirmou que não haverá dinheiro público envolvido e que a fusão vai fortalecer a presença nacional no setor. “É uma operação do BNDESPar, da subsidiária do BNDES que não trabalha com dinheiro público, mas com dinheiro de ativos próprios do banco para comprar e vender ações. Acho que tem méritos na operação se surgir um grande grupo, com forte participação brasileira. Aliás, vai ter maioria brasileira nessa fusão, com a participação do BNDESPar e do Pão de Açúcar num grupo que vai ser um conglomerado internacional”.