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Philip Morris investe €500 mi em cigarros de risco reduzido

Companhia vai construir unidade na Itália para fabricar o produto, que terá capacidade de produção de 30 bilhões de unidades


	Cigarro Malboro, da Philip Morris: companhia vai investir em produtos de menor risco à saúde
 (Scott Olson/Getty Images)

Cigarro Malboro, da Philip Morris: companhia vai investir em produtos de menor risco à saúde (Scott Olson/Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 13h10.

São Paulo - A Philip Morris, dona das marcas de cigarros Malboro e L&M, anunciou, nesta sexta-feira, um investimento de 500 milhões de euros para desenvolver produtos de menor risco.

De acordo com comunicado da companhia, a nova fábrica terá capacidade anual de produzir 30 bilhões de cigarros até 2016 e será instalada em Bolonha.

"O desenvolvimento e a comercialização de produtos de risco reduzido representam um passo significativo no sentido de diminuir os danos à saúde", disse André Calantzopoulos, presidente da companhia, em comunicado.

Segundo ele, trata-se de uma mudança de paradigma para a indústria do cigarro e uma importante oportunidade de crescimento para a PMI.

A construção da nova unidade está prevista para começar imediatamente e durar dois anos. Quanto concluída, a fábrica vai empregar até 600 pessoas.

Cigarro eletrônico

Recentemente, a Philip Morris também anunciou que planeja entrar no mercado de cigarros eletrônicos a partir deste ano. A razão da diversificação é uma só: a demanda de cigarros tradicionais está diminuindo.

"Estimamos que o volume internacional de venda de cigarros tradicionais em 2014 possa diminuir em 2% a 3% no mundo. Na Europa, de 7% a 8%", disse a companhia, na ocasião.

A Philip Morris detém cerca de 30% do mercado de cigarros no mundo. Para entrar no segmento de cigarros eletrônicos, a companhia planeja fazer investimentos superiores a 100 milhões de dólares.

Mesmo com um portfólio mais diversificado, a companhia também afirmou que o lucro por ação ajustado deve crescer entre 6% e 8% neste ano. Abaixo das estimativas de 2013, que ficou entre 10% e 12%.

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